quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Meio Cheio
- Meio cheio de tudo. Metade minha, aceite desse jeito!
- Ser metade já não é mau.
- O conformismo do costume, é isso que leva às metades de o ser...
- Conformismo??? Nada disso. Trata-se apenas de aproveitar o que há de bom.
- Que maravilha!!! O pior dos cegos é aquele que não quer ver, ou melhor, VÊ mas na perspectiva do agrado. Cada cavadela uma minhoca! O titulo é este mesmo, meio cheio, seria-te mais chocante a meio gás? Assim talvez percebas melhor a questão!
- O título sugere meio cheio ou meio vazio. Que é a velha questão.... pessimista ou optimista.
- Assim não vamos longe, dizes muito pouco do meio em que estamos! Esse teu espírito ou maneira de estar, torna-te um ser agradavelmente melhor? Certo? Pressuponho que sim! Esse marasmo teu alcança-me os picos!
- Marasmo meu??? Enfim.... E em relação aos picos sempre podes deixar-me apimenta-los.
- A facilidade apimentada com sexo, tsstttt, já vi melhores derrotados!
- Sexo??? Quem falou disso? Há muitas formas de apimentar a vida e algumas bem interessantes.
- Ah bom ...afinal sou eu que tenho sexo a mais na cabeça e a menos no corpo! Menos mal, ou tudo mal, a saber...
- Pois pelos vistos nisso não te posso ajudar. Só me resta desejar um Feliz 2010.
- Pelas vistas de quem?
sábado, 26 de dezembro de 2009
Náusea
Ânsia cega,
limite de mau estar,
abrir a boca vomitar,
litros de tinta frustrar,
aperto no peito leve,
capaz de meus dedos acanhar,
por não saber expressar,
por não saber fantasiar,
em desconsolo traduzia,
esta incógnita agonia.
Picos
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
E é assim...
Tanto ficou por contar…
Estou numa reunião, escrevo este post, o meu novo colega (já falarei sobre), profere “…isto é uma escandaleira!”, não pela reunião, tal como eu já leva algumas no bucho, logo copy past, mas por me ver no “bloganço”. Dois ou três dias atrás, não me recordo (ando toda queimada), eu e o tal novo colega, agitados em picardia sobre a temática casamento homossexual, vimos o caso a princípio mal parado pela divergência atroz de ideias e posições. Confesso que, apesar de na primeira abordagem o considerar, cá nas minhas íntimas ideias, de patético com piadas secas, consegui perceber algumas coisas, nada que me torne uma pessoa mais feliz, mas sim no perceber um pouco mais da “raça” de cada qual, na ideia de todos iguais, todos diferentes e refiro-me ao pensamento/valores/atitudes de cada um. Assim digo eu, fiquei indignada, quando aquela infinita discussão acaba com o novo colega dizendo, “sinto-me injustiçado, casamento homossexual? Sinto-me lesado pelo estado!”
Isto é uma escandaleira??? Olha para ele, agora cagou para a reunião e está a escrevinhar num papelinho, ah pois o novo colega ainda está na idade do desenvolvimento da roda e eu a blogar e ele a rabiscar… Há diferença????
E ficou tanto por dizer…
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
"F" de...frita
Para sempre tu...
"F"de Fogooooo........
Parabéns.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
5 picos! ok
5. picos Eu sonho ... (impossível? Ou possível? Supostamente um sonho é isso mesmo, uma incógnita entre essas duas coisas, certo? E aquela histórias de não se revelar os sonhos se não eles não se realizam?) bom… sonho… Eu sonho, mas como o sonho é das poucas coisas que temos como só nossas, uma liberdade infinita, então pensando bem vão passear mas é, porque 0 SONHO É MEU!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
JOGO DE CINTURA
Dia para dia sinto-me crescer, claro que também para os lados, mas essa parte vou já ali tratar, aliás daqui a nada desço a rua e finalmente vou pagar a inscrição caríssima do ginásio.
Não sei o que vos escrevo, não sei se de saudade diurna ou realidade nocturna, não sei se vos falo do ontem do hoje ou do amanhã.
Atento ser uma criatura inteligente, aquando me apercebo que não passo de uma tola posta a esperta.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Perdi a cabeça
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Anónimos irritantes!
Há uns tempos já escrevi um POST sobre os comentadores anónimos, e até tinha um que era um docinho e bazou desde essa altura, pensando que a comédia das minhas palavras naquele post, eram-lhe direccionadas e não o eram de todo. Por isso volta, fazes cá falta, sejas tu quem fores, mas sim, eras um lúcido comentador.
Como todos os bloguistas, por vezes não temos pachorra para postar, então visitamos blogs amigos, uns são conhecidos, outros encontrados na pesquisa do universo ao acaso e folheados na diagonal para ver o que se escreve por lá.
Por isso nestes últimos tempos tenho me dedicado aos comentários, faz parte. Às páginas tantas, comentário aqui comentário ali, apercebemo-nos dos e das patetas que navegam por esses espaços, e que devem de estar fartinhos(as) dos sites de amizade, vêm para aqui lixar ANÓNIMAMENTE a tola aos que produzem solitariamente ou não, as suas sebentas (blogues).
Verdade se diga que como a malta no geral é noveleira, gosta é de dramão, como dizem os brasileiros, nós por cá dizemos coisinhas de faca e alguidar, somos bem mais brejeiros, adoramos estas coisas e depois não se aprende nada, mas passamos o tempo a rir e a ganhar dioptrias.
Assim sendo recomendo leituras pelos meus queridos Bloguex; Sexo Virtual; O lado B da vida; entre outros, claro, mas estes são genuinamente originais.
Quanto aos Anónimos, sejam inteligentes, lúcidos, bem formados, educativos e aí sim, são chamados a este BLOG!
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
ISSO? ISSO FOI...
Ontem travava de azar;
Ontem engolia um assalto;
Ontem sofria de dor;
Ontem consentia o impasse,
Ontem aturava a inquietação;
Ontem gemia de marasmo,
Ontem é intemporal, Ontem é muito lá atrás.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Caixinha de pílulas
Fui finalmente ao médico, no caso à médica, não aguento mais esta bola instalada que teimosamente não quer ir chatear outra gargantilha. Cheguei com a prova de esforço feita há um mês, nunca mais a fora levantar, mas pelos vistos de coração físico vou bem, já o resto não dá para observar. Assim também tive boa desculpa para ser consultada na hora “venho só mostrar exames…” e tunga, tive consulta na hora, se não só lá para meio do ano 2010, assim sendo lá fiz os meus queixumes e saí com a ideia da Dra. que provavelmente seja hipotireoidismo, algo maluco nas entranhas dos gorgomilhos. Bom, uma catrefada de exames e análises para tirar a limpo a questão do provável. Sanguinho já foi hoje à litrada, Rx e ecos vêm a caminho. Mas no entretanto, vamos lá mandar ao bucho uns quantos comprimidos diários, coisa pouca, uma das caixas de 56 comprimidos com umas lamelas muito bonitas, parece pílula contraceptiva, 1 por dia; mais uma de 20 balázios (penso que com um litro de água os consiga engolir, melhor, enrolado numa bucha de pão talvez seja melhor ideia), 2 por dia; cerejinha são os 40 pititinhos para a ansiedade que vou deglutir às metades ao logo do dia, perfaz comprimido e meio por dia, vou andar relaxadíssima, talvez até me esqueça por onde ande e pare para descanso numa qualquer terma nacional (era bom, aí pois era).
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Chá a mais, café a menos e...
Estava eu a dizer adeus à bichinha antes de ela abalar para dentro do pavilhão e entrou-me um cheirinho bem bonzinho a perfume, a maquilhagem, a creme facial e corporal, sei lá, muito bom mesmo, era então uma mãe com um aspecto fenomenal, igualmente a abanar a mão à sua cria como quem diz adeusinho e até mais loguinho. Olhei para mim, assim com olhos de ver, observei-me envolvida numa figurinha de morrer, um aspecto péssimo, desgrenhada, fato de treino, ténis, casaco de ganga rasgadíssimo, desgraçada de humor, um verdadeiro pavor!
Belheq! Apesar da forte dor de cabeça, da permanente falta de humor, de andar por ver andar os outros, de me apresentar amarelada, um tom que se me cola nestes últimos dias, pensei… não, não te vais enfiar novamente na cama e partir galho até ao meio-dia! Vais sim ao gabinete de beleza onde entras feia para tentares pelo menos ficar um pouco mais bonita!
Bebi um café, caguei bem para o mal que me faz, mas chás não aguento mais! E a dor de cabeça é prova de que o meu corpo precisa dessa droga, de quem bebe por dia no mínimo quatro bicas.
A dor de cabeça aligeirou, dissipou-se um pouco o mau humor, apesar de amarela quase direi que estou a brilhar como um raio de sol, banhada, depilada, manicurizada, penteada e maquilhada.
Agora, hoje, um pouco melhor!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Um chazinho que isso passa
“Bebe um chazinho, que isso passa!”, e é o que ando a fazer, bebo chás atrás de chás e mais chás, cidreira, tília, preto, branco, de príncipe, de jasmim de e.t.c. e tal e já ninguém me pode ver a beber chá e já estou mais chalada que me sinto por costume!!!
Mas agora o que me incomoda mesmo é o seguinte, eu sei que estamos em crise e que no poupar é que está a riqueza, mas será possível que em certos locais, que não vou denunciar quais, me sirvam um chá de um pacote já usado na manufactura de uns tantos litros e com já pelo menos 90 minutos de acamamento num pires? Fico passada, banzada, chaladamente fodida! Desculpem mas não consigo ser delicada, anda aqui uma pessoa com sintomas estranhos, enferma ou não, mas que pelo menos tenham a dignidade de me servirem um chá sem ser passado, porque passada já eu estou! Obrigada e já agora quem já tenha vivido tal situação de pão preso; doente ou maluca; chá fresquinho ou chá passado, deixe aqui o seu testemunho ou apelo, mais uma vez, obrigada.
P.s = Lembrei-me agora, será vodu?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
O verdadeiro emplastro
A cruz na vida de um individuo é o ex, não os quinhentos mil ex-namorados que se somam ao longo da vida, mas sim o que foi ex-contribuinte para a natalidade. Esse é o verdadeiro emplastro! Esse sente-se com poder sobre si mesmo e sobre o outro para todo o sempre, esse por muito que nos desagrade, agindo pelo bem ou pelo mal, é o real calvário, esse é o desgaste do nosso bom senso, esse é um parasita da nossa alma, esse é um xilófago dos nossos ossos, esse é o eterno chato emocional!
Bem sei que não escolhemos a mãe ou o pai aquando filhos, embora quando ambicionamos ser mães, podemos escolher o pai..
O que me tocou foi, como quase a todos, a surpresa de laço áspero, tive azar, não planeava, não esperava, não calculava, sinto agora o acre da questão.
Não suporto mais os seus ridículos atestados, vomito as suas questões julgando-se pertinente, enerva-me o seu aspecto sentindo-se um gavião.
O bom disto tudo e ao fim destes anos aprendi finalmente a fórmula para comunicar com aquele criatura com olhos, duas palavrinhas chegam e sobram para o diálogo, o : - Sim.!? e: - Não.!?
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O Ouriço e a amiga
Lamentando-se, batia com a pata no tronco do castanheiro, dizendo:
- Porque não tenho uma amiga? Porquê?
Caíra na sua tola, rebolando até a seus pés, algo mágico.
Um sorriso abriu, os olhos brilharam ao avistar tão belos picos, era ela, sentira, era ela a sua nova amiga!
Falou com ela, falou e falou, mas nada escutou e perguntou:
- “Quem és minha calada princesa?”
Lá fora
Ontem jantávamos 4 mulheres, – eu era a mais nova, que bom, é já raro ser a mais nova – comemorávamos o Valentim, acompanhando o repasto com a bela jeropiga, será necessário dizer como acabamos a noite? Bom, na mistura de água-pé e jeropiga de todos os poros saia um bafo bem quentinho, já não falávamos, mas sim gritávamos e riamos, parecíamos excessivas na boa disposição.
Em determinado momento falava-se dos amigos virtuais, uma dizia que teclava com um há anos e que esse dizia-lhe alguma coisa, pensava eu, há anos? o que te diz? Outra afirmava vaidosa que um que conhecera recentemente, pedia-lhe sempre se ela gostaria de ser beijada, “ele é muito delicado, um verdadeiro cavalheiro”, e eu pensava, pede licença sempre que a oferta com o seu beijar? E a outra, mais desanimada, contava que os dela só lhe enviavam poemas a granel, já não tinha paciência e no dia do aniversário de um determinado declamador virtual, ela desejou as maiores felicidades e aproveitou para lhe pedir que emprega-se outro remetente para tão bela poesia, mas que ela já não aguentava tamanhas palavras bonitas, e eu pensei, céus tanto descontrolo emocional! Dei um grande gole de jeropiga, enchi novamente o copo até às bordas, pensei como tinha tomado a decisão certa no momento certo, quando delitei alguns sites de amizade e afins.
Aqui fora, vejo, oiço, analiso, sinto os sentidos básicos, é bom viver aqui!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Aprenda, que eu também!
“O Miguel desfolhou com atenção o livro e não encontrou a receita!”
Nesta frase há uma nítida confusão entre o verbo “desfolhar” que significa “tirar as folhas” e o verbo folhear, que significa “virar as folhas de um livro”, “ler por alto”, “consultar um livro”. Se considerássemos a frase como correcta, significaria que o Miguel tinha arrancado as folhas todas do livro. Se quiséssemos dizer que ele viu todas as folhas e, mesmo assim, não encontrou a receita, então a frase correcta seria:
“O Miguel folheou com atenção o livro e não encontrou a receita!”
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Km de pensar
domingo, 8 de novembro de 2009
O caso da meia desaparecida.
sábado, 7 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
É uma lasca que tira lascas!
Bate a porta, desce a rua, arroja os cabelos sedosos de volúpia às costas, cospe o sexo, limpa os lábios, passa o sangue batom. Descartou anseios e promessas, desce a rua briosa, consumo breve, vitorioso de vazio sereno, calma, calma, calma…
Abre a porta, sobe a rua.
À minha Light.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
a todos os Santos,
F. Barret Browning
sábado, 31 de outubro de 2009
A folhinha
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
ZZZZZzzz
Também em nada estou enfurecida que de forma ensebada a escrita me escorregue veloz, ou nem tão apronta que as cores driblem nas telas. Inércia é isso mesmo! Modorra de muito!!!
Quem interpretar, faça o favor de me desocupar deste muito bem-estar, que está é a tirar-me do sério! (Porradinha não, mesmo por quem saiba dar.)
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Impulsividade Pensada???
O Corcunda de Notre Dame
Integra as temáticas da diferença e da tolerância. Lidar com a diferença, sobretudo ao nível da faixa etária a que o espectáculo se destina, reveste-se de fundamental importância para a promoção da cidadania. Com a clássica história de Quasimodo pretende-se fomentar a tolerância. O espectáculo, cuja adaptação e encenação estará a cargo de Fernando Gomes, terá música original de Quim Tó, figurinos de Lucília Telmo e cenografia de Kim Cachopo."
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Lado B
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Dever? Eu?!
Hoje passei a ser mais uma das poucas pessoas não devedoras a uma instituição bancária.
· Hoje o anti-rugas funcionou maravilhosamente!
· Hoje estou light!
Como feliz ex-proprietária vos digo, é estupendo! Não há mais dívida impiedosa que me acompanhe até à reforma.
Uffffffaaaaaaaaaaaaaaaaaaa há coisinhas que nos sabem mesmo bem ver pelas costas!
Mas… já estou em busca de outra, nunca sei onde fica a paragem da felicidade. Atirar-me-ei de cabeça a uma outra propriedade daqui a menos tempo que um diabo esfregue um olho! A ver…
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Nota 10
1. Bommmm….8 características minhas…
A bem da verdade acho cada vez mais “fora” escrever ou falar sobre as nossas próprias características, isto porque o que somos para uns, não somos para outros, como tal é sempre bem mais fácil falar das características dos outros, no fundo as características que menos gostamos nos semelhantes é por ironia do destino, quase sempre, iguais às nossas ou piores dentro do género!
Assim e como hoje estou virada do avesso, já uma característica, VIRADA DO AVESSO (sempre fui), vou com toda a frontalidade, e vai mais uma, FRONTAL (otária), escrever o que muita gente gosta de ouvir, curiosamente saiu mais uma característica, FALAR O QUE SEI QUE OS OUTROS GOSTAM DE OUVIR (fica sempre bem, não custa nada é de borla, portantoS é saber viver!), assim também sei que amam a simpatia, pois sim, serei e sou SIMPÁTICA (não sei ser outra coisa) e mais uma que só a anterior não chega, AGRADÁVEL(aprendi ontem) e como ainda me falta mais três características vou já lançar a melhor dentro da temática querida, pois não sou querida, não pensem que a letra vai sair bold, mas sou uma boa FILHA DA MÃE(esforço-me por ser) mas com ESTILO (no fundo até tenho, é a vida…) pois que há que saber sê-lo e não só parece-lo!
Uiiii falta a oitava característica, olha que tal, querem ser meus amigos? Depois deste maravilhoso menu, fiquem a saber que não é para todos, mas que sou, sou! Excelente AMIGA (olha sou! Vai-se lá saber porquê)!
TENHO DITO!
P.s = Desculpem os amigos a (ultimamente) ausência, mas ando ocupadíssima. AMO-VOS!
e os meus nomeados são:
4- Comentar no blogue de quem escolheu.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Foi neste mês!!!
Um ano passou, aconteceu lento por vezes, outras cheio de acontecimentos velozes, ocasiões com alguma piada, outras nem tanto ou mesmo tristes. Um ano foi meu blog dos picos exaltados, estiveste à mercê das minhas vontades, dos meus apetites, dos desesperos, a favor de risos e alegrias, de choros e de raivas.
Em igual partilha dedicámo-nos, ajudámo-nos numa causa de vontade e de afecto, afeiçoámo-nos, mas como sempre alguém fica em falta quando a dedicação é excessiva. Sonhei com este acontecimento, mas na hora H eu não estava para o assopro das velas, puro egoísmo! …cada vez mais odeio os “MAS”! Que animais somos? Não, não é uma crise! Aqui estou, aqui escrevo o que quero contar, e hoje tenho tempo para ti, condeno os MAS, mas estou aqui, ainda estou aqui, ainda moro em ti.
Estou feliz por não ter tempo, esta é uma falta de tempo saudável, há muito que o tempo não me era assim, completo. As peças do puzzle encaixam agora sem dificuldade, não as esforço, elas bailam para mim ao som de um medo harmónico. Presentemente o tempo sussurra-me desejos de carícias, conta-me magas aventuras, confessa-me ambições futuras.
Pensei te dar um happy end, mas não, ainda não sei me desapegar de ti, sei sim que ninguém é insubstituível, mas tu não és ninguém, TU és EU, e eu ainda gosto muito de TI.
Parabéns a nós.
sábado, 12 de setembro de 2009
Gota de amor
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Presidiário de mim…
Perdido? Aqui a adolescência é muito física e sempre mental.
Aqui? Arrisca-se… e isso particularmente nos atrai.
Aqui? Quando se fala mal é porque se gosta.
Aqui? A minha “boca” escreve o que vês, algo de agradável ou só críticas ao nível arrogante, mas nunca “dedos” cínicos!
Aqui honestamente não há substitutas(os), sabes bem que não te troco, não há vazio aqui.
Aqui a intimidade é inofensiva.
Aqui…? É uma surpresa…
…como tal, por dias é-se carente, por dias temos coisas em comum e por dias mima-se, para se ser completamente feliz.
Odeio a proximidade de uma perda, por isso se me lés, mesmo achando que é ou não para ti, será sempre para ti.
Agora reparo numa coisa, habituei-me a encontrar desculpas para tudo quando quero estar motivada, agarro-me à lembrança, “conversar contigo tem cor, cheiro e sabor!”.
...mas vem.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Se tivéssemos feito
Não serve, deite fora! Desfaça-se do supérfluo SENTIMENTO! Sinta-se contente com isso e não triste por se desfazer de algo que não lhe faz falta.
Vejamos, para não nos perdermos na ausência de descrição, falo de SENTIMENTOS! A mais não, a menos nunca!
Para quê sentimentos não correspondidos? Não faz falta, sai-a! Pois só lhe corrói energia.
Para quê sentimentos a mais? Não faz falta, diminua! Pois só lhe retira energias!
Para quê ausência sua de sentimentos? Não faz mal, remedeie! Pois só lhe cansa energias!
Se tivéssemos feito…
Pois não fez!
Não faz mal, fará com todas as energias que armazenou no que anteriormente não fazia falta!
A vida não é um drama. Mas sim um palco onde rodopia enredos em formato de revista, de comédias, romances, musicais e tudo mais. A vida é a encenação, uns têm mais lata, outros não!
E porque o futuro é sempre risonho, e nem todas as músicas tristes, pesadas, dramáticas são sinónimo de nostálgicas!
Aqui para ti,
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Egoísta!
Ele há coisas do arco-da-velha, eu que nem tinha tema para hoje, sou uma felizarda!
Falarei do egoísmo, e já não é a primeira vez que lhe dedico atenção, esse que é antónimo de altruísmo. Tenho pena, tenho tristeza em ter de aprender de uma vez por todas a por as minhas necessidades em primeiro lugar.
“As disposições humanas inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros naturalmente, o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente sem necessidade de intervenções sobrenaturais ou divinas.”
Este conceito opõe-se, portanto, ao que vos falo hoje, ao tal egoísmo que são as inclinações específica e exclusivamente individuais.
Faço um balanço das minhas paixões, dos amores, das amizades. Sempre fiz juízos de valor à minha pessoa, condenava o meu desapego, a minha falta de vinculo pela veneração aos mais fortes ou mais importantes, mas nunca, nunca manifestei ausência de bondade! E a bondade, todos sabem, é o sentimento nobre.
E assim foi e assim é e assim sou, mas trabalho-me para ser diferente neste mundo, nesta urbe frenética onde tudo é ao sabor do descartável, nunca estamos bem, sentimo-nos sempre descompensados, somos uns eternos insatisfeitos! E infelizmente não sou diferente dos demais, mas tento, e tento e tentarei sempre ser diferente.
Não posso admitir a falta de dignidade e de respeito pelos outros. E então não me peçam desculpa, porque desculparei!
Dá-me então!
Agora sou eu a Egoísta!
Tu, aquele que saiu para ir trabalhar e foi chafurdar para um bar, e tu o maior dos egoístas que mentia como mascava pastilhas de mentol para ter o hálito sempre ao fresco, e tu que não eras muito diferente dos outros, mas bem mais leviana que querias tudo e não querias nada, querias ritmo, querias assaltos no teu coração, querias paixões na novidade, e tu que te queimas que torras o cérebro ao ritmo de um charro fumado, e tu que pensas que isto aqui é demais para ti… eu quero-te só pra mim!
domingo, 6 de setembro de 2009
Cinderela light
Nem de propósito, depois de sairmos da praia - que estava um verdadeiro espectáculo e falámos mais que todo o calor que existia naquelas horas - abri o meu blog, naveguei por muitos outros que gosto e sigo, um deles é o Sexo Virtual onde li um comentário que fiz questão de igualmente comentar, deu-me picos! Tenho de transcrever para aqui, não resisto, porque em tudo tem a ver com a nossa conversa de hoje amiga, e a Estrunphinha que comentou não deve em nada levar a mal eu referencia-la aqui no meu cantinho, aqui vai e aprendam:
Um excerto do livro de Ana Santa Clara:
sábado, 5 de setembro de 2009
Pormenores
Apostamos nisto ou naquilo, numa crença positiva, mas levamos como certo, sabemos até, que o mais provável é não acontecer, mas mesmo assim agarramos-mos a uma fé desumana e ingrata.
Hoje julguei-me importante, mais que nos outros dias, porque estou cá, porque sou uma lutadora, porque sou uma dama e acredito em milagres de afecto. Tu que estiveste outrora comigo, que me juraste amor eterno não me telefonaste, como desde da nossa separação o deixaste de fazer. E tu aí que não tens ninguém por grande amizade, esqueceste, esqueceste-te de mim. E tu, sim tu, que me beijaste nem apareceste…
O que a vida nos saca com uma mão dá-nos com outra, aquece-nos o corpo, acarinha-nos o intimo. Os amigos, esses amigos doces estiveram lá, estiveram comigo. Um casal perfeito e uma mulher desfeita, uma super-mulher que hoje estava super-cinderela, hoje desvanecidamente desamada. Mas estava lá. O casal perfeito que eu amo de coração, estava lá! E as princesinhas estavam lá também e cantávamos o ali-bábá das Doce, ali naquele lugar… só não estava a minha prinssuza, pois o pai também tem direito…
Mas tivemos uma sala privada de jantar, um japonês, comemos sushi e bebeu-se saquê e sacaram-nos dos bolsos mais que um valente susto, pagámos e não bufamos, deixamos de cantar o ali-bábá para querer dizer abre-te sésamo e vislumbrar o ouro que nos estavam a assaltar naquela conta de jantar... Mas estavam lá, ali naquele lugar, estavam comigo, porque hoje sou uma mãe, porque hoje esperei, …esperei pelos parabéns de ser mãe!
Parabéns ao meu AMOR
És a maior alegria da minha vida, és tudo!
AMO-TE.
da mãe para ti "prinssuza",
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Solidão? Não!
Toda a noite foi perfeita, salvo o restaurante escolhido, digo-vos que a fama que lhe dão a mim não me convenceu ou talvez falássemos de mais e comêssemos de menos e o hindu pôs-nos literalmente na rua! Até a comidinha em nada estava boa! Mas nós estávamos fantasticamente divertidos e fizemos o favor ao monhé! Saímos do restaurantezinho de mão dada, tão bom esta coisa da amizade, não digo que não temos picos, pois não digo, digo sim que faz-nos bem à índole, e apesar da cumplicidade e de algumas carências, respeitamo-nos e igualmente aos restantes, que em nada fazem parte desta magia singular.
Café suave, onde ao ouvido compusemos os melhor monólogos das nossas vidas, há tanto tempo que não sentávamos naquele bar, foi onde acabamos a noite – mentira, mas já vos conto - onde devíamos ter terminado a noite, isso sim, porque a música estava óptima e a converseta também! Mas às duas e picos da manhã o freck meteu-nos suavemente na rua! E… achamos por bem ir para outro sítio, já que a noite em tudo estava impecável, nada ventosa ou fria.
Deparámos-nos a estacionar a viatura nas docas, imaginem, nas docas! Se eu odiava aquilo, ainda fiquei com pior impressão daquele espaço, em tudo mau, gentinha muito brega, um bar à pinha e "n" vazios, com porteiros a implorar a entrada… céus que medo!
Acabamos frente ao 16 onde nos despedimos com um abraço daqueles muito nossos, assim bem apertado, sorrimos e nem retorquimos mas pensámos, porque não mais replay´s deste? Para a próxima iremos a um restaurante japonga, que tal? …será que os olhinhos em bico nos põem na rua? O pior é que penso que sim, eles são uns velocípedes, não vão ter cú para nós! Mas ao Suave voltaremos, para criar novos textos, onde iremos mais além...
Para todas as boas amizades e majestosas cumplicidades, para ti amigo esta musica;
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Desviando o olhar...
Que o nosso conhecimento transcenda as expectativas do que é o bem-querer. Que bom seres quem és, afinal alguém como nós. Obrigada.
Para ti amigo Rato;
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Estaria bem melhor se não te tivesse aqui…
Nada nem ninguém é irrepreensível, e sei bem como custa pedir desculpa do que quer que seja, naturalmente temos agregado a nós a pudica falta de dignidade da verdade, tão mais fácil emaranhar por outras disposições. Não me estou a isentar de nada, tal como também não provo ser infalível. Sou mais uma no meio de todos, e todos criamos e recriamos imbecilidades. Tal como continuo crente de que nem sempre a verdade é a razão de tudo, porque nada é perfeito, nem mesma a imensidão da verdade. Antes a mentira que sabe levar a vida a viver mais um dia feliz, porque a mentira nem em tudo é sinónimo de falsidade!
Quem quer procura, quem procura acha! E daí? Deparamo-nos certamente com a velha questão, se ele(a) quer que diga alguma coisa… e ninguém diz, porque somos simplesmente mais um no meio de muitos e não achamos nada! Desculpa. Desculpa não saber chegar a ti. Desculpa egoistamente te ter …no pensamento. Desculpa encontrar pessoas tuas conhecidas e não perguntar rigorosamente nada sobre ti. E eu digo desculpa. Desculpa por não ter coragem, por ser fraca, esconder-me na carapaça de ser forte, eu uma criatura tão discretamente frágil. Desculpa por não partir o gesso em que me enrolaste a alma. Desculpa não ter usado a franqueza que hoje teria em te dizer tudo. Desculpa por não ter confiado em ti para te pedir ajuda na situação mas singular da minha vida. Desculpa, mas hoje te contaria tudo.
Porque não me ouves? Porque não me sentes? Porque não escutas o teu coração? Porque não me libertas?
Desculpa, desculpa…
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Deus é bom, mas o Diabo também não é mau!
Certo dia, em miúda ao morder a vela depois de assoprar um dos aniversários, gritavam os amiguinhos pelo desejo pensado, lembro perfeitamente de ter pedido a Deus que me cedesse viver em pleno todas as emoções da vida. Não sei se sabia em absoluto o que pedia, mas hoje tenho medo dessa pretensão. Perdi a ousadia do risco, sinto-me a embaciar os picos da minha existência, o medo assombra cada dia que passa, embora me sinta atrevida já não sou da mesma pureza da mesma ingenuidade, que pena, que pena! Deus é bom, mas o Diabo também não é mau! Deus dá-me a graça de viver os segundos os minutos diários numa intensidade feliz, o Diabo concede-me sempre os obstáculos mais insólitos, mas ambos me fazem crescer! E eu? Serei comandada por um tal Deus e tal Diabo? Quem me Levará a sério?
Estou disposta a conceder-me uma segunda oportunidade, porque errar é humano e o perdão até aos mais descrentes se padece. Vou saltar em teu lugar.Leva-me a sério. Acredita-me,
dancei para te ver aqui…
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Queimando os últimos ventos
Agosto
O último dia do meu tarot.
Facto é que este verão foi de praia ventosa 16:30, estou na praia da Bela Vista a trinta minutos de me ter apresentado na nova escola, preenchi os mil papéis de costume e foi-me pedido os atestados de sempre. Fui espremer a única pessoa que estava ao serviço no gabinete da direcção, mas nada mais soube sobre o que iria eu fazer no ano lectivo que se depara!
O vento amainou 17:30, estou na praia, rodeada de estranhos, tarados, gay´s e rapazinhas. Hoje todos viemos à praia!
Do outro lado do meu pára-vento plantou-se um tarado desassossegado que faz parte dos 80% dos “sub-normais”, parados no alto das dunas os estranhos, os que observam tudo o que mexe, ao fundo vários grupos de meninas todas elas acompanhadas de suas bolas de futebol e a circular agitados a massa maior de frequentadores da praia, os que desfilam as tangas e encolhem as barrigas. Hoje todos viemos à praia!
Hoje é o último dia de tarot! Não me parece que em Dezembro vá viajar feliz da vida mais o tal mais que tudo conforme previsão trimestral da minha cartomante de serviço. 17:45, o sol está baixo, o meu amigo aprecia-se no reflexo dos meus óculos de sol e afirma vaidoso: - Olha para mim cheio de abdominais, estou seco! Eu sugiro-lhe: - Diz lá, amo-me! Puff, eu aqui a agarrar tudo e colar neste post, isto é de quem não tem assunto ou nada que fazer. Mas não, isto é de quem está a viver o último dia de tarot à espera das forças do destino.
O tarado tossiu, bazou porque o grupo de mamalhudas saiu de cena. Leio o post ao amigo que me acompanha nesta que é provavelmente a última jornada de vento, areia e sal, 18:00 damos de sola porque o sol não aquece mais os nossos corpos.
19H e picos vagueamos caminhos dentro da cidade, procuramos os melhores percursos para Marvila, encontramos e ficamos felizes de como somos tão direccionados, o amigo vai para lá, para Marvila, que nome bonito, soa a Maravilha, que seja mesmo maravilhoso. Este ano ficámos distantes em comparação com o ano anterior, Odivelas também é giro, soa a olho nelas, Maravilha olhar para elas, é o nosso novo lema amigo. Mas acabou o dia e nem olho nelas nem neles, sorriu quando penso na musiqueta maravilhosa que sonhei para este post, e voilá…
Escritos de fim de VerÃO
Agosto
Nunca fiquei tão perto! Confesso.
O telefone tocou cedo, era a amiga malmequer com a boa nova da saída dos concursos, como sempre bem no finzinho dos Agostos para que a malta passe mau bocado, angústias e ansiedades na que é a última semana de férias. Fica-se sempre alterada no impasse de ficar ou não desempregada. Esperava o pior mas minutos depois soube que ficara em Odivelas. Épa, não foi dos concelhos predilectos tais como, Lisboa, Oeiras ou Cascais, mas nada mau para quem pensava ir levar ensaios de mau viver numa qualquer escola da Amadora!
Tomei o pequeno-almoço tranquilamente ao mesmo ritmo que navegava em pesquisas sobre a nova escola. Estranho, queria-a visitar, vislumbrar fotografias do meu mais recente espaço laboral e …nada! E quando finalmente encontrei um site, para todos os passos deparava-me com códigos de acesso. Se quis contentei-me com uma singela fotografia nada nítida, arrisco mesmo em dizer, algo propositadamente desfocado!
Almocei, fiz a digestão enquanto compunha a mala de viagem, mas não aguentei! Apesar das férias e a poucas horas de ir de fim-de-semana, tinha de ser. Observei mais uma vez o percurso na net e fui a Odivelas.
Abalei direitinha à coisa, desci colina e subi colina e dez minutos depois a zona não me pareceu má, novas habitações mas jardins e espaços verdes poucos ou nenhuns, um novíssimo jardim-de-infância com um traçado bem esgalhado, um mini centro comercial de outras épocas e meia dúzia de pequenos cafezinhos. Em frente tinha uma placa que indicava o caminho para a escola, contorno uma curva ligeira à esquerda e logo em seguida uma à direita mais apertada… céus deu-me cá uns calores ao observar tal, tal susto! Pior nunca vira e pensava já não existir no nosso Portugal, toda ela uma gigante barraca, contraplacados, tábuas velhas e telhados de zinco escuro, debruadas a caixilharia podre as janelas mínimas eram enfeitadas a papel autocolante colorido, sobressaindo várias formas geométricas e arco-íris duvidosos, espaços zero entre cada fileira de pavilhões, barraca corrida seguida por mais uma e mais outra e outra, entre barracas o cimento sofredor de grandes rachas dava vida a ervas daninhas… vi um gato, coitado roçava-se no gradeamento da escola, até ele tinha mau aspecto, cheio de peladas e coxo de uma das patas traseiras, que visão, agora sim, percebia a questão da ausência de fotos na net de vários ângulos, é que nem o melhor fotógrafo conseguiria fazer um pequeno milagre. Sim a escola tem um nome bonito e pomposo, coitada da Rainha, vá lá está retratada a azul num painel de azulejos brancos, estarei eu a ser altamente injusta? Pois, quem vê caras não vê corações e juízos de valor todos fazemos, não é verdade? Mas como boa Tuga que sou, julgo logo tudo a pior.
Para ti nova escola, dedico-te esta música, esta que para mim numa certa passagem de vida ensinou-me tantas coisas.
domingo, 23 de agosto de 2009
Escritos de Rio
Agosto
…rio fora navego o Zêzere, penso se será prazer rendido à beleza natural ou a idade em que se gosta destas “coisas”!
Ao sabor do vento chega o cheiro das verdes margens carregadas de vida, a eucalipto, a flores silvestres… parar a embarcação e mergulhar na prata água tépida, continuar navegante e encarar cristalinas cascatas encantadas, abrir os braços por debaixo delas, içar a goela e bebe-las frescas até mais não.
Passar os dias no rio e acabar na festarola da aldeia, a encher a pança de frango assado no churrasco, beber belas minis acompanhadas de gigantes tremoços e azeitonas! Que mais se quer? Tudo isto por tão pouco e nós tanto desprezamos esta vidinha de campo! Um bem age para Aldeia do Mato; Vila de Rei; Fundada e e.t.c. e tal.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Escritos no calor
A-gosto…
Como escrever a beleza, deste que é, o nosso país? Sinto-me burra! Fico burra!
Conduzimos o ano a sonhar com as férias, com destinos magníficos, a ignorância cega o paraíso que é aqui! Monumentos de beleza natural, cheiros, gentes e cultura! Tradições gastronómicas, animação comunitária, patrimónios sem fim.
Uma mini maratona! A começar fiquei instalada na casa Aido Santo, Turismo Rural (até à data, não sabia como era fantástico) na zona de Oliveira de Frades, depois sim, a correr fui ao Festival Altitudes, assistir à 12ª Edição do Teatro Regional da Serra de Montemuro, concelho de Castro Daire, onde ri sem pausa com o grande artista Khalid K, percussionista, cantor, músico, contador de histórias. Com ele fiz uma viagem à volta do mundo, para um universo sonoro e visual singular, sem palavras mas de uma forma única. Adorei a Serra, surpreendeu-me o espectáculo!
No dia seguinte foi um vê se te avias que o tempo urge! Uma passagem por Lamego; Régua; Pinhão; São João da Pesqueira; Vila Nova de Foz Côa; Pocinho; Moncorvo e paragem para almoçar em Carniçais, onde comi a melhor carne da minha vida (eu que a evito), não resisti a come-la! A melhor posta de Mirandela, a faca caia sobre o naco bem alto cortando-o como a manteiga, saí do Restaurante “O Artur” com mais uns dois kg no lombo. Seguimos viagem para Freixo de Espada a Sintra e descemos à soberba praia fluvial da Congida, onde apanhamos o barco e fizemos uma viagem de três horas pelo rio Douro, que grandiosa visão de natureza. Novamente em terra, passagem por Barca D´Alva; Escalhão; Figueira de Castelo Rodrigo e Almeida, onde fiquei atónita com as duplas muralhas em estrela, sem palavras, ali tenho de voltar! Seguimos viagem em direcção a Vouzela jantando na Quinta das Delícias numa terrinha de nome Santiaguinho. O jantar? Bolas, francamente Delicioso!
“ Não se nega cumprimento a ninguém! Mas na minha mesa só se senta quem eu quero!”
Ditado Popular
Obrigado amigo Rã, por estas admiráveis maravilhas, jamais esquecerei tamanha beleza e excelente companhia!
Para ti que sei que és fã;
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Escritos de verão
A Trapa e a Farrapa foram ao último dia do festival do SW! Quem quis viu-as comprar raspadinhas e ganhar quatro euros e meio; viu-as malucas no looping; viu-as berrar "CP" para ganhar um intraRail, viu-as lançarem-se em voo a mantas verdes da CP e ficar sem pele nas mãos das arranhadelas das mulheres loucas por uma mantinha quentinha; viu-as fazer slide; a andar à porrada com duas gigantes guitarras para ganhar duas t-shirts XXL da Worten, correr feitas malucas com um elástico à cintura e ver quem chegava mais longe para ganhar almofadinhas de praia; correr numa gigante roda feitas ratinhas no enlace de uma mochila da Antena 3 que continha um mini-rádio, um porta-moedinhas e uma minúscula t-shirt; no ecoponto ganharam um magnifico relógio de pulso; tiraram fotos na poltrona selvagem da AXE muito bem acompanhadas por duas tigresas, apanharam tudo o que eram pins da Knorre e dos jogos da Santa Casa; tiraram fotos com o urso da Bem&Jerry`s e a por fim a tamanho divertimento a trapa e a farrapa lá foram em carrinho de mão, acabaram no inferno por uma resposta mal dada ao sapo da ADSL!
Tanto foi o movimento e agitação que quase lhes passava a banda de cartaz, Lily Allen que aqui deixo para vocês… Adeus SW e até para o próximo Agosto, ADOREI!
Escritinhos de verão
Agosto
- Mamã, tenho que te contar um filme que vi com a prima Inês.
- Agora amor? Temos de ir andando, depois contas!
- Mas mãe, posso contar pelo caminho. Era um filme mesmo giro, era cómico, então era assim, havia um casal que era gay e outras que eram alérgicas.
- Alérgicas???
- Sim alérgicas, e(…)
- Amor, não são alérgicas princesas, são Lésbicas!
- Buuuuuuffff…. (a bufar), tá mãe lésbicas! E as lésbicas…
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Escritos de Verão
Agosto
Noite mexida!
O sol tinha poucas horas de nascido e em bando escolhíamos as melhores armas! Íamos para os novos caniçais de canivete na mão, afiávamos as melhores canas verdes, o verão tórrido daquele Agosto já queimava muitos dos campos daquela zona galega.
- Rapariga, tu larga-me essas canas verdes que te fazem alergia, ficas com o corpo cheio de babas!
- Tá bem mamã, está bem!
As babas não deixavam desistir ninguém da magia de afiar canas e de as ter em punho para correr pelos campos atrás das lebres, entrar nas grutas carregadas de teias de aranhas e sentir o cabelo esvoaçar à passagem de mais de dúzia de pequenos morcegos, subir às figueiras e espetar os melhores figos da ramada mais acima - os treze anos eram tão fascinantes, tão libertos de tudo - e as canas tinham a validade de um dia, no outro o ritual iniciava-se como fosse a primeira cana afiada da vida.
Numa matinal demanda à cana perfeita, uma forte dor de barriga assombrara aquela busca, algo de estranho sentira no corpo, correra para casa lançada à casa de banho…
- Mamã!!!! (Aterrorizada)
- Ai minha filha já és uma senhora!!!
Já era uma senhora? A cana meio afiada encostada à pequena janela da casa de banho caíra no chão no exacto conhecimento de se ser mulherzinha. Não percebeu tal como eu, o porquê que a deixara a meio, e afinal qual a razão para um dia se ser senhora no meio de se ser infante!
Em Agosto estou, e numa noite de lua cheia acordei lavada em suor estimulada por tamanho sonho erótico – não, não sonhara com canas verdes – desde o tempo em que passei a ser mulherzinha, quando aparecera os primeiros desejos sexuais em formato sonho, embaracei-os, enganei-os e não lhes dei grandes asas para voar. Camuflava o sentido do desejo num toque rápido e num xixi imediato para acalmar os ânimos acessos e dormir apressadamente. Porquê não sei, tal como não sei porque deixei de correr atrás dos coelhos selvagens, de roubar fruta e fugir, de entrar nas minas de água cristalina e deixa-las barrentas impróprias para beber durante dias, de saltar em vôo para cima das barbas de milho que secavam em caminhas nas eiras soalheiras, de me encher de pulgas e carraças ao rebolar pelos verdes chãos impressionistas, tracinhos coloridos das várias cores das florinhas do campo. Estou eu pela primeira noite mexida, voada, levada pelo sexo secreto do só, montei a cama sozinha, tudo só para mim, sem conversões a frustrações, atingi um gozo fenomenal, feri excelência, subi a apreciação de mim, surpreendi talento meu, agora sim,
Mulher.