sábado, 12 de setembro de 2009

Gota de amor


Chegou e não cheirava a nada, nada, nada!
De uma nuvem branca caiu por engano uma gota. Caiu de olhos abertos, nariz cerrado e boca assustada. Caiu em mim, caiu na minha pele molhada, caiu, caiu, caiu na loucura, caiu no sabor do quente.
Caiu uma gota, caiu por engano, caiu no amor.
Caiu de uma nuvem qualquer, a gota que desliza o meu corpo, molha-me os seios, arrefece-me a libido, entrega-me desejos e escorre-me a alma.
Entrega-me desejos, promete-me fantasias, eleva-me aos céus azuis que conhece. Quer dar-me vida, sobrevoa o meu ser, sopra-me cheiros, segreda-me desejos.
Verte o meu ventre querendo me fazer crente.
De uma nuvem azul caiu uma gota que cheira a Goa a Marrakech a Tibet, cheira a Naxos, Lanzarote e Graciosa, cheira a mim, cheira a ti, cheira a nós…

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Diz-me o que amas

Hoje estou cansada para falar do AMOR...
ISTO É AMOR!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Presidiário de mim…

Vou esclarecer todos os que pensam que estes post´s são única e exclusivamente para si, não, não é para ninguém em especial, é para todos, os que tal como eu sentem nas palavras a subtileza de expressão! No entanto, não vale a pena criar ciúmes despropositados porque todas as palavras são para leitores, no entanto deixo-te guardar o que sentes de mim, no fundo o mais importante é que gosto mesmo de ti gosto de tudo o que conheço de ti.
Perdido? Aqui a adolescência é muito física e sempre mental.
Aqui? Arrisca-se… e isso particularmente nos atrai.
Aqui? Quando se fala mal é porque se gosta.
Aqui? A minha “boca” escreve o que vês, algo de agradável ou só críticas ao nível arrogante, mas nunca “dedos” cínicos!
Aqui honestamente não há substitutas(os), sabes bem que não te troco, não há vazio aqui.
Aqui a intimidade é inofensiva.
Aqui…? É uma surpresa…
…como tal, por dias é-se carente, por dias temos coisas em comum e por dias mima-se, para se ser completamente feliz.
Odeio a proximidade de uma perda, por isso se me lés, mesmo achando que é ou não para ti, será sempre para ti.

Agora reparo numa coisa, habituei-me a encontrar desculpas para tudo quando quero estar motivada, agarro-me à lembrança, “conversar contigo tem cor, cheiro e sabor!”.




...mas vem.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Se tivéssemos feito

Depois do tema egoísmo, que tanto quero apurar em mim, tal como também disse que aplicaria de igual medida a palavra infiel, não desleal, isso é outra coisa… hoje é: - Arrumações. Não serve, deite fora.
Não serve, deite fora! Desfaça-se do supérfluo SENTIMENTO! Sinta-se contente com isso e não triste por se desfazer de algo que não lhe faz falta.
Vejamos, para não nos perdermos na ausência de descrição, falo de SENTIMENTOS! A mais não, a menos nunca!
Para quê sentimentos não correspondidos? Não faz falta, sai-a! Pois só lhe corrói energia.
Para quê sentimentos a mais? Não faz falta, diminua! Pois só lhe retira energias!
Para quê ausência sua de sentimentos? Não faz mal, remedeie! Pois só lhe cansa energias!
Se tivéssemos feito…
Pois não fez!
Não faz mal, fará com todas as energias que armazenou no que anteriormente não fazia falta!
A vida não é um drama. Mas sim um palco onde rodopia enredos em formato de revista, de comédias, romances, musicais e tudo mais. A vida é a encenação, uns têm mais lata, outros não!
E porque o futuro é sempre risonho, e nem todas as músicas tristes, pesadas, dramáticas são sinónimo de nostálgicas!
Aqui para ti,

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Egoísta!

O teu egoísmo torna o mundo pequeno, já não gosto nem pertenço a ele!
Ele há coisas do arco-da-velha, eu que nem tinha tema para hoje, sou uma felizarda!
Falarei do egoísmo, e já não é a primeira vez que lhe dedico atenção, esse que é antónimo de altruísmo. Tenho pena, tenho tristeza em ter de aprender de uma vez por todas a por as minhas necessidades em primeiro lugar.
“As disposições humanas inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros naturalmente, o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente sem necessidade de intervenções sobrenaturais ou divinas.”
Este conceito opõe-se, portanto, ao que vos falo hoje, ao tal egoísmo que são as inclinações específica e exclusivamente individuais.
Faço um balanço das minhas paixões, dos amores, das amizades. Sempre fiz juízos de valor à minha pessoa, condenava o meu desapego, a minha falta de vinculo pela veneração aos mais fortes ou mais importantes, mas nunca, nunca manifestei ausência de bondade! E a bondade, todos sabem, é o sentimento nobre.
E assim foi e assim é e assim sou, mas trabalho-me para ser diferente neste mundo, nesta urbe frenética onde tudo é ao sabor do descartável, nunca estamos bem, sentimo-nos sempre descompensados, somos uns eternos insatisfeitos! E infelizmente não sou diferente dos demais, mas tento, e tento e tentarei sempre ser diferente.
Não posso admitir a falta de dignidade e de respeito pelos outros. E então não me peçam desculpa, porque desculparei!
Dá-me então!
Agora sou eu a Egoísta!
Dá-me tudo então, tudo só para mim!
Tu, aquele que saiu para ir trabalhar e foi chafurdar para um bar, e tu o maior dos egoístas que mentia como mascava pastilhas de mentol para ter o hálito sempre ao fresco, e tu que não eras muito diferente dos outros, mas bem mais leviana que querias tudo e não querias nada, querias ritmo, querias assaltos no teu coração, querias paixões na novidade, e tu que te queimas que torras o cérebro ao ritmo de um charro fumado, e tu que pensas que isto aqui é demais para ti… eu quero-te só pra mim!

domingo, 6 de setembro de 2009

Cinderela light

Para ti amiga Cinderela.
Nem de propósito, depois de sairmos da praia - que estava um verdadeiro espectáculo e falámos mais que todo o calor que existia naquelas horas - abri o meu blog, naveguei por muitos outros que gosto e sigo, um deles é o
Sexo Virtual onde li um comentário que fiz questão de igualmente comentar, deu-me picos! Tenho de transcrever para aqui, não resisto, porque em tudo tem a ver com a nossa conversa de hoje amiga, e a Estrunphinha que comentou não deve em nada levar a mal eu referencia-la aqui no meu cantinho, aqui vai e aprendam:
Um excerto do livro de Ana Santa Clara:
"Um ditado muito certo pelo que se impõe um apontamento muito importante. Minhas queridas esposas, legitimas, oficiais, quase sempre a culpa é vossa. Estão à espera de quê, se os vossos homens chegam a casa e encontram a sopeira ?! Confessem, trabalharam o dia todo, foram buscar os miúdos, chegaram a casa e tiveram que lhes dar banho, ajudar nos trabalhos, fazer o jantar, pôr a mesa... Claro está que, para fazerem isso tudo, "puseram-se à vontade":
- os saltos altos deram lugar aos cómodos chinelos;
- tiraram os adereços superfulos (brincos, pulseiras, etc) e os adereços importantes (a cinta que adelgaça, os collants que compõem, o soutien que põe as maminhas no sitio, no sitio onde estavam quando o vosso marido vos conheceu);
- o cabelo não está arranjado;
- a maquilhagem já se evaporou;
- e muitas vezes ainda vêm com as peuguitas quentinhas e belo fato de treino ... Em resumo, deixaram o "espartilho" para o vosso local de trabalho. Só que assim, a elegante-espartilhada activo-profissional só vive e brilha no escritório. Em casa, o marido só vê a sopeira, dona de casa, mãe de família. Que está acompanhada pelas omnipresentes criancinhas e vai entrecortando as conversas com máquinas de lavar a roupa. Convenhamos, não é propriamente um cenário SEXY!!!! E ele tem a medida de comparação. Aquela nova e jovem executiva, sempre fantástica no seu tailleur, com tudo no lugar certo, e que está sempre a admirar as suas qualidades de liderança e a dizer-lhe que ele é o maior, facto que ele, mentalmente, transporta para o seu falo, naquele eterno drama masculino de comparar tamanhos.
Diga-me lá:
- há quanto tempo não o ouve com ar de dedicada atenção?
- há quanto tempo não lhe diz que ele é fantástico, o melhor homem que poderia ter (que não é o mesmo que o melhor marido ou o melhor pai)?
- Há quanto tempo não toma a iniciativa de uma noite de paixão (que não é nada a mesma coisa que uma noite romântica, que inclui na ementa os desnecessários e caros - é como ele os vê - jantares nos restaurantes da moda)?
- Há quanto tempo não solta um grito (ok, pode ser abafado por causa das crianças) de um imenso orgasmo (vai-me dizer agora que já não se lembra como se finge, para lhe mostrar o quão grata está por ter uma fera na cama? Enfim, há quanto tempo não presta atenção ao homem que tem em casa, e não ao marido ou pai? (...)”
Hoje, ser mulher é uma luta e mulher tem que lutar pelo que é seu e pelo que quer. Mulher luta no trabalho, luta no estacionamento do carro, luta na hora da manicure, luta e luta por tudo e por nada no dia a dia, porque carga d'água é que achava que não tinha que lutar no e pelo casamento? É injusto, eu sei, deviam lutar os dois e você já faz muito mais do que ele, mas também, quem é que disse que a vida era justa ??? ..."
Aqui junto o que penso eu...
Querida lutadora e já minha Heroína Estrunfa, a ti digo;
Há três maneiras de engolir sapos,
a) - engolir assumidamente com todo o desejo e prazer;
b) - engolir padecendo muitas lamentações e sofrimentos;
c) – eu? Nunca, já mais, nem pensar engolir sapos!
Eu, definitivamente aposto na opção A! Mas atenção só até amar, querer só para mim, independentemente do tempo dele, mas sim do tempo que eu ainda tenho para ele!
Obrigada.
Amiga cinderela, sei que tu usas todos os trapinhos em casa tal como no escritório, melhor ainda, tomas o teu banho e vestes-te ainda melhor ao chegar a casa, para trabalhar pela casa! Mas a vida é complicada e os homens são Bichos gerados na barriga das mulheres, logo a culpa é da mãezinha e isto é um ciclo vicioso, assim eles nunca vão mudar porque nascem de dentro de uma coisa perfeita e lutadora, que é a mulher!

sábado, 5 de setembro de 2009

Pormenores

fotos Rita Honrado
Primeiro e desde já aviso, que este post vai ter a particularidade de se alongar, mais do que eu calculo, mais do que tu tens paciência para ler, porque aqui escreve-se tudo o que escorregar pela alma. Porque aqui habita o meu consultório de ânimo a minha terapia de grupo e aqui só entra quem tiver pachorra para ler ou padeça de idênticas angústias. Segundo porque há sete anos atrás pensava eu que me desprendia do mundo deitada longe de sentir o meu físico, só agarrada aos pensamentos de ter uma alma e estar a parir uma nova numa apertada marquesa, cogitava eu ali acabar, despedir-me de trinta anos de viver. Terceiro porque vivi, mas alguém teve de partir, abandonar o palco em jeito de meu lugar, assim foi, partiu pouco tempo depois, o meu alicerce, aquele que me concedeu a luz de viver e me ensinou a numerar os puzzles da vida. Desmoronei… Assim digo que cada coisa vale o que vale, e tantas vezes não vale a pena o valor que lhe concedemos, pois parece que tudo está pré-destinado.
Apostamos nisto ou naquilo, numa crença positiva, mas levamos como certo, sabemos até, que o mais provável é não acontecer, mas mesmo assim agarramos-mos a uma fé desumana e ingrata.

Hoje julguei-me importante, mais que nos outros dias, porque estou cá, porque sou uma lutadora, porque sou uma dama e acredito em milagres de afecto. Tu que estiveste outrora comigo, que me juraste amor eterno não me telefonaste, como desde da nossa separação o deixaste de fazer. E tu aí que não tens ninguém por grande amizade, esqueceste, esqueceste-te de mim. E tu, sim tu, que me beijaste nem apareceste…
O que a vida nos saca com uma mão dá-nos com outra, aquece-nos o corpo, acarinha-nos o intimo. Os amigos, esses amigos doces estiveram lá, estiveram comigo. Um casal perfeito e uma mulher desfeita, uma super-mulher que hoje estava super-cinderela, hoje desvanecidamente desamada. Mas estava lá. O casal perfeito que eu amo de coração, estava lá! E as princesinhas estavam lá também e cantávamos o ali-bábá das Doce, ali naquele lugar… só não estava a minha prinssuza, pois o pai também tem direito…
Mas tivemos uma sala privada de jantar, um japonês, comemos sushi e bebeu-se saquê e sacaram-nos dos bolsos mais que um valente susto, pagámos e não bufamos, deixamos de cantar o ali-bábá para querer dizer abre-te sésamo e vislumbrar o ouro que nos estavam a assaltar naquela conta de jantar... Mas estavam lá, ali naquele lugar, estavam comigo, porque hoje sou uma mãe, porque hoje esperei, …esperei pelos parabéns de ser mãe!

Parabéns ao meu AMOR

Que bom princesa, tu já com 7 anos! E passou tão depressa...
És a maior alegria da minha vida, és tudo!
AMO-TE.
da mãe para ti "prinssuza",

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Solidão? Não!

Ontem fui jantar com quem primeiro de tudo é um grande amigo e só depois fazer referência de ex-namorado, coisinha passada há mais de dez anos, acabámos por ficar grandes confidentes, costumamos dizer que como nos conhecemos numa fase de desenvolvimento hormonal, intencionalmente roubámos um bocadinho de pele um do outro. Rimos até com essa comparação, porque ambos somos brancolas e nunca ficamos muito morenos, nesta que até é a época em que temos melhor aspecto, assim o nosso tom é igual, e não sabemos onde estará o remendo, mas somos lindos, atenção! E como o tom, a maneira de pensar, de estar na vida, de falar, de gesticular, até gracejas é par, embora eu seja melhor em tudo, claro… :-)
Toda a noite foi perfeita, salvo o restaurante escolhido, digo-vos que a fama que lhe dão a mim não me convenceu ou talvez falássemos de mais e comêssemos de menos e o hindu pôs-nos literalmente na rua! Até a comidinha em nada estava boa! Mas nós estávamos fantasticamente divertidos e fizemos o favor ao monhé! Saímos do restaurantezinho de mão dada, tão bom esta coisa da amizade, não digo que não temos picos, pois não digo, digo sim que faz-nos bem à índole, e apesar da cumplicidade e de algumas carências, respeitamo-nos e igualmente aos restantes, que em nada fazem parte desta magia singular.
Café suave, onde ao ouvido compusemos os melhor monólogos das nossas vidas, há tanto tempo que não sentávamos naquele bar, foi onde acabamos a noite – mentira, mas já vos conto - onde devíamos ter terminado a noite, isso sim, porque a música estava óptima e a converseta também! Mas às duas e picos da manhã o freck meteu-nos suavemente na rua! E… achamos por bem ir para outro sítio, já que a noite em tudo estava impecável, nada ventosa ou fria.
Deparámos-nos a estacionar a viatura nas docas, imaginem, nas docas! Se eu odiava aquilo, ainda fiquei com pior impressão daquele espaço, em tudo mau, gentinha muito brega, um bar à pinha e "n" vazios, com porteiros a implorar a entrada… céus que medo!
Acabamos frente ao 16 onde nos despedimos com um abraço daqueles muito nossos, assim bem apertado, sorrimos e nem retorquimos mas pensámos, porque não mais replay´s deste? Para a próxima iremos a um restaurante japonga, que tal? …será que os olhinhos em bico nos põem na rua? O pior é que penso que sim, eles são uns velocípedes, não vão ter cú para nós! Mas ao Suave voltaremos, para criar novos textos, onde iremos mais além...
Para todas as boas amizades e majestosas cumplicidades, para ti amigo esta musica;

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Desviando o olhar...

Se te parece triste esta música, pois não é! Simplesmente acho-a linda e hoje não me sinto nada deprê, hoje os carinhos foram por demais.
Que o nosso conhecimento transcenda as expectativas do que é o bem-querer. Que bom seres quem és, afinal alguém como nós. Obrigada.

Para ti amigo Rato;


Mas que Blog Maravilhoso!!!!

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estaria bem melhor se não te tivesse aqui…


Nada nem ninguém é irrepreensível, e sei bem como custa pedir desculpa do que quer que seja, naturalmente temos agregado a nós a pudica falta de dignidade da verdade, tão mais fácil emaranhar por outras disposições. Não me estou a isentar de nada, tal como também não provo ser infalível. Sou mais uma no meio de todos, e todos criamos e recriamos imbecilidades. Tal como continuo crente de que nem sempre a verdade é a razão de tudo, porque nada é perfeito, nem mesma a imensidão da verdade. Antes a mentira que sabe levar a vida a viver mais um dia feliz, porque a mentira nem em tudo é sinónimo de falsidade!
Quem quer procura, quem procura acha! E daí? Deparamo-nos certamente com a velha questão, se ele(a) quer que diga alguma coisa… e ninguém diz, porque somos simplesmente mais um no meio de muitos e não achamos nada! Desculpa. Desculpa não saber chegar a ti. Desculpa egoistamente te ter …no pensamento. Desculpa encontrar pessoas tuas conhecidas e não perguntar rigorosamente nada sobre ti. E eu digo desculpa. Desculpa por não ter coragem, por ser fraca, esconder-me na carapaça de ser forte, eu uma criatura tão discretamente frágil. Desculpa por não partir o gesso em que me enrolaste a alma. Desculpa não ter usado a franqueza que hoje teria em te dizer tudo. Desculpa por não ter confiado em ti para te pedir ajuda na situação mas singular da minha vida. Desculpa, mas hoje te contaria tudo.
Porque não me ouves? Porque não me sentes? Porque não escutas o teu coração? Porque não me libertas?
Desculpa, desculpa…

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Deus é bom, mas o Diabo também não é mau!

Tão difícil o dia de hoje. Hoje tive direito a tudo, emoções fortes por demais.
Certo dia, em miúda ao morder a vela depois de assoprar um dos aniversários, gritavam os amiguinhos pelo desejo pensado, lembro perfeitamente de ter pedido a Deus que me cedesse viver em pleno todas as emoções da vida. Não sei se sabia em absoluto o que pedia, mas hoje tenho medo dessa pretensão. Perdi a ousadia do risco, sinto-me a embaciar os picos da minha existência, o medo assombra cada dia que passa, embora me sinta atrevida já não sou da mesma pureza da mesma ingenuidade, que pena, que pena! Deus é bom, mas o Diabo também não é mau! Deus dá-me a graça de viver os segundos os minutos diários numa intensidade feliz, o Diabo concede-me sempre os obstáculos mais insólitos, mas ambos me fazem crescer! E eu? Serei comandada por um tal Deus e tal Diabo? Quem me Levará a sério?
Estou disposta a conceder-me uma segunda oportunidade, porque errar é humano e o perdão até aos mais descrentes se padece. Vou saltar em teu lugar.Leva-me a sério. Acredita-me,
dancei para te ver aqui…