segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Perdi a cabeça

Bem, também já não foi hoje, mas estereótipos à parte, hoje comprei a minha prenda de natal, comprei uma aguarela de Carlos Santos Marques, e lá foi boa parte do subsídio, mas caramba, este ano torrei quilos de massa no mecânico e ele não é artista, mas sim um ladrão! É linda, foi paixão, vai para a minha futura casa (quando a tiver), não resisti, foi amor à primeira vista, e isto de amor anda por baixo, de carinhos não me queixo, mas pulguinhas no pipi tal como muitos dizes, borboletas no estômago, pois não há! Mas tenho muitas outras coisas boas, sou é uma eterna insatisfeita, já dizia o outro, a outra, o outro e outra …. Enfim, estou alegre!

Para um amigo de Lá de trás ;-)

domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

O que é que foi?

Não estou menstruada, não estou zangada, estou sem PACIÊNCIA!
E ENTÃO? QUAL É O PROBLEMA? Mesmo que haja problema, não é o teu, baza daqui, estou farta! Vou para uma grande superfície encher-me de hambúrgueres e enfiar-me numa sala de cinema a ver banda desenhada!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Anónimos irritantes!

Como quem manda aqui sou eu, aqui vai;
Há uns tempos já escrevi um POST sobre os comentadores anónimos, e até tinha um que era um docinho e bazou desde essa altura, pensando que a comédia das minhas palavras naquele post, eram-lhe direccionadas e não o eram de todo. Por isso volta, fazes cá falta, sejas tu quem fores, mas sim, eras um lúcido comentador.
Como todos os bloguistas, por vezes não temos pachorra para postar, então visitamos blogs amigos, uns são conhecidos, outros encontrados na pesquisa do universo ao acaso e folheados na diagonal para ver o que se escreve por lá.
Por isso nestes últimos tempos tenho me dedicado aos comentários, faz parte. Às páginas tantas, comentário aqui comentário ali, apercebemo-nos dos e das patetas que navegam por esses espaços, e que devem de estar fartinhos(as) dos sites de amizade, vêm para aqui lixar ANÓNIMAMENTE a tola aos que produzem solitariamente ou não, as suas sebentas (blogues).
Verdade se diga que como a malta no geral é noveleira, gosta é de dramão, como dizem os brasileiros, nós por cá dizemos coisinhas de faca e alguidar, somos bem mais brejeiros, adoramos estas coisas e depois não se aprende nada, mas passamos o tempo a rir e a ganhar dioptrias.
Assim sendo recomendo leituras pelos meus queridos Bloguex; Sexo Virtual; O lado B da vida; entre outros, claro, mas estes são genuinamente originais.
Quanto aos Anónimos, sejam inteligentes, lúcidos, bem formados, educativos e aí sim, são chamados a este BLOG!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ISSO? ISSO FOI...

Ontem amargava uma separação;
Ontem travava de azar;
Ontem engolia um assalto;
Ontem sofria de dor;
Ontem consentia o impasse,
Ontem aturava a inquietação;
Ontem gemia de marasmo,
Ontem é intemporal, Ontem é muito lá atrás.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Caixinha de pílulas

Sabia que chegaria o dia em que acrescentaria a chiquíssima caixinha de pílulas às centenas de coisas da malinha a tiracolo, mais uma coisinha para andar desesperada à procura na que já é baptizada de malinha sport billy!
Fui finalmente ao médico, no caso à médica, não aguento mais esta bola instalada que teimosamente não quer ir chatear outra gargantilha. Cheguei com a prova de esforço feita há um mês, nunca mais a fora levantar, mas pelos vistos de coração físico vou bem, já o resto não dá para observar. Assim também tive boa desculpa para ser consultada na hora “venho só mostrar exames…” e tunga, tive consulta na hora, se não só lá para meio do ano 2010, assim sendo lá fiz os meus queixumes e saí com a ideia da Dra. que provavelmente seja hipotireoidismo, algo maluco nas entranhas dos gorgomilhos. Bom, uma catrefada de exames e análises para tirar a limpo a questão do provável. Sanguinho já foi hoje à litrada, Rx e ecos vêm a caminho. Mas no entretanto, vamos lá mandar ao bucho uns quantos comprimidos diários, coisa pouca, uma das caixas de 56 comprimidos com umas lamelas muito bonitas, parece pílula contraceptiva, 1 por dia; mais uma de 20 balázios (penso que com um litro de água os consiga engolir, melhor, enrolado numa bucha de pão talvez seja melhor ideia), 2 por dia; cerejinha são os 40 pititinhos para a ansiedade que vou deglutir às metades ao logo do dia, perfaz comprimido e meio por dia, vou andar relaxadíssima, talvez até me esqueça por onde ande e pare para descanso numa qualquer terma nacional (era bom, aí pois era).

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Chá a mais, café a menos e...

daí a grande dor de cabeça!
Estou de descanso. Na terra onde trabalho hoje é feriado municipal. Está a saber pela vidinha este sossego, como já vos disse ando assim meio pró esquisita, no entanto apesar da folga tive de acordar cedo para preparar a minha mais que tudo e leva-la à escola.
Estava eu a dizer adeus à bichinha antes de ela abalar para dentro do pavilhão e entrou-me um cheirinho bem bonzinho a perfume, a maquilhagem, a creme facial e corporal, sei lá, muito bom mesmo, era então uma mãe com um aspecto fenomenal, igualmente a abanar a mão à sua cria como quem diz adeusinho e até mais loguinho. Olhei para mim, assim com olhos de ver, observei-me envolvida numa figurinha de morrer, um aspecto péssimo, desgrenhada, fato de treino, ténis, casaco de ganga rasgadíssimo, desgraçada de humor, um verdadeiro pavor!
Belheq! Apesar da forte dor de cabeça, da permanente falta de humor, de andar por ver andar os outros, de me apresentar amarelada, um tom que se me cola nestes últimos dias, pensei… não, não te vais enfiar novamente na cama e partir galho até ao meio-dia! Vais sim ao gabinete de beleza onde entras feia para tentares pelo menos ficar um pouco mais bonita!
Bebi um café, caguei bem para o mal que me faz, mas chás não aguento mais! E a dor de cabeça é prova de que o meu corpo precisa dessa droga, de quem bebe por dia no mínimo quatro bicas.
A dor de cabeça aligeirou, dissipou-se um pouco o mau humor, apesar de amarela quase direi que estou a brilhar como um raio de sol, banhada, depilada, manicurizada, penteada e maquilhada.
Agora, hoje, um pouco melhor!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um chazinho que isso passa

Estou em baixo, não posso dizer que estou doente, tenho uns sintomas nunca antes sentidos, estranho... Há uma semana que tenho a sensação de ter um pedaço de pão preso bem no fundilho da garganta, não provoca dor mas incómodo, não tenho azia mas sim enfartamento, sinto tonturas, mau estar, dores de cabeça e quando engulo dá-me uma dor aguda nas costas e farto-me de arrotar, por vezes fico com o arroto preso durante horas… mais um sintoma e estarei morta!
“Bebe um chazinho, que isso passa!”, e é o que ando a fazer, bebo chás atrás de chás e mais chás, cidreira, tília, preto, branco, de príncipe, de jasmim de e.t.c. e tal e já ninguém me pode ver a beber chá e já estou mais chalada que me sinto por costume!!!
Mas agora o que me incomoda mesmo é o seguinte, eu sei que estamos em crise e que no poupar é que está a riqueza, mas será possível que em certos locais, que não vou denunciar quais, me sirvam um chá de um pacote já usado na manufactura de uns tantos litros e com já pelo menos 90 minutos de acamamento num pires? Fico passada, banzada, chaladamente fodida! Desculpem mas não consigo ser delicada, anda aqui uma pessoa com sintomas estranhos, enferma ou não, mas que pelo menos tenham a dignidade de me servirem um chá sem ser passado, porque passada já eu estou! Obrigada e já agora quem já tenha vivido tal situação de pão preso; doente ou maluca; chá fresquinho ou chá passado, deixe aqui o seu testemunho ou apelo, mais uma vez, obrigada.
P.s = Lembrei-me agora, será vodu?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

porque é ...


...segunda-feira!!!

sábado, 14 de novembro de 2009

O verdadeiro emplastro

... é aquele que se acha mais que os outros!
A cruz na vida de um individuo é o ex, não os quinhentos mil ex-namorados que se somam ao longo da vida, mas sim o que foi ex-contribuinte para a natalidade. Esse é o verdadeiro emplastro! Esse sente-se com poder sobre si mesmo e sobre o outro para todo o sempre, esse por muito que nos desagrade, agindo pelo bem ou pelo mal, é o real calvário, esse é o desgaste do nosso bom senso, esse é um parasita da nossa alma, esse é um xilófago dos nossos ossos, esse é o eterno chato emocional!
Bem sei que não escolhemos a mãe ou o pai aquando filhos, embora quando ambicionamos ser mães, podemos escolher o pai..
O que me tocou foi, como quase a todos, a surpresa de laço áspero, tive azar, não planeava, não esperava, não calculava, sinto agora o acre da questão.
Não suporto mais os seus ridículos atestados, vomito as suas questões julgando-se pertinente, enerva-me o seu aspecto sentindo-se um gavião.
O bom disto tudo e ao fim destes anos aprendi finalmente a fórmula para comunicar com aquele criatura com olhos, duas palavrinhas chegam e sobram para o diálogo, o : - Sim.!? e: - Não.!?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Ouriço e a amiga

Certo dia, estava um ouriço triste debaixo de um castanheiro, sentia-se só. Não conhecia ninguém, nenhum amigo para falar, abraçar e mimar.
Lamentando-se, batia com a pata no tronco do castanheiro, dizendo:
- Porque não tenho uma amiga? Porquê?
Caíra na sua tola, rebolando até a seus pés, algo mágico.
Um sorriso abriu, os olhos brilharam ao avistar tão belos picos, era ela, sentira, era ela a sua nova amiga!
Falou com ela, falou e falou, mas nada escutou e perguntou:
- “Quem és minha calada princesa?”

Lá fora

resplandeço, arejo, activo os sentidos básicos, é bom viver lá fora!
Ontem jantávamos 4 mulheres, – eu era a mais nova, que bom, é já raro ser a mais nova – comemorávamos o Valentim, acompanhando o repasto com a bela jeropiga, será necessário dizer como acabamos a noite? Bom, na mistura de água-pé e jeropiga de todos os poros saia um bafo bem quentinho, já não falávamos, mas sim gritávamos e riamos, parecíamos excessivas na boa disposição.
Em determinado momento falava-se dos amigos virtuais, uma dizia que teclava com um há anos e que esse dizia-lhe alguma coisa, pensava eu, há anos? o que te diz? Outra afirmava vaidosa que um que conhecera recentemente, pedia-lhe sempre se ela gostaria de ser beijada, “ele é muito delicado, um verdadeiro cavalheiro”, e eu pensava, pede licença sempre que a oferta com o seu beijar? E a outra, mais desanimada, contava que os dela só lhe enviavam poemas a granel, já não tinha paciência e no dia do aniversário de um determinado declamador virtual, ela desejou as maiores felicidades e aproveitou para lhe pedir que emprega-se outro remetente para tão bela poesia, mas que ela já não aguentava tamanhas palavras bonitas, e eu pensei, céus tanto descontrolo emocional! Dei um grande gole de jeropiga, enchi novamente o copo até às bordas, pensei como tinha tomado a decisão certa no momento certo, quando delitei alguns sites de amizade e afins.
Aqui fora, vejo, oiço, analiso, sinto os sentidos básicos, é bom viver aqui!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aprenda, que eu também!

apreenda

Desfolhar ou folhear?
“O Miguel desfolhou com atenção o livro e não encontrou a receita!”
Nesta frase há uma nítida confusão entre o verbo “desfolhar” que significa “tirar as folhas” e o verbo folhear, que significa “virar as folhas de um livro”, “ler por alto”, “consultar um livro”. Se considerássemos a frase como correcta, significaria que o Miguel tinha arrancado as folhas todas do livro. Se quiséssemos dizer que ele viu todas as folhas e, mesmo assim, não encontrou a receita, então a frase correcta seria:

“O Miguel folheou com atenção o livro e não encontrou a receita!”

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Km de pensar

Há tempos tinha tempo, quando fazia 400km de carro duas vezes por semana, para flutuar no pensar. Pensava em quase tudo, do tema banal ao mais profundo pensamento emotivo. Palpitava-me o coração por alguns pensamentos mais acessos, caiam-me lágrimas caladas ao som da musica do rádio, como também tinha tempo de soltar risos, mesmo gargalhadas por mergulhar nas cenas mais cómicas do pensar alegre.
Há menos tempo, quando fazia 45 km de carro por dia, pensava no máximo no dia anterior, no actual e como seria o amanhã, não arriscava em pensamentos mais longos que isso, porque naquele tempo eram sempre tempo de surpresas, um dia estava tudo quase perfeito, no outro o maior enredo. No tempo, quando faço no máximo 28 km diários, o tempo não deixa tempo, vou a abrir a boca de sono quando a fecho já oiço o toque de entrada, dá para pensar quais as turmas que vou apanhar na ida e no que fazer para o jantar na volta.
Hoje, a fazer uma das coisas que acho a verdadeira perda de tempo, não vejo o lado agradável que muitas mulheres falam, do quão maravilhoso é o sacar das caixas a roupa de inverno para substituir pelas coisinhas leves e fresquinhas de verão, e dizem ainda ter saudades das golas altas e das lãzinhas fofinhas… céus, belheq! Fartei-me de espirrar, devo de ter a roupinha cheia de ácaros! Resolvi fazer pilhas de roupa para por na máquina de lavar, prontamente conclui ao ver os montes defronte à máquina que era uma grande trabalheira, aí sim, resolvi fazer o que mais gosto, DAR ROUPA!
Esta manhã, nesta azáfama fiz mais de 400km de pensamento, alegrei, entristeci, falei sozinha e pensei calada, há tempo para tudo.

domingo, 8 de novembro de 2009

O caso da meia desaparecida.

Há coisas do arco-da-velha!
O fim-de-semana estava a começar agradável, na sexta fui à IV mostra de cinema brasileiro, onde vi, chega de saudade de Laís Bodanzky, gostei, senti o paradigma do envelhecer, os dramas e alegrias do amor, da solidão, do desejo e da traição.
Já ontem na secção cinema em casa, vi o filme a casa do lago, sem legendas, o meu excelente inglês obriga-me a revê-lo até apanhar o fio completo, um excelente treino, vai ser assim, há quem leia livros em inglês, para mim é impensável, ficarei pelo cinema.
"Alone"
Toulouse Lautrec
Mas que tem uma meia a ver ? Para tudo provavelmente há uma explicação, ou não, já nem me importuno com certas coisas, preocupo-me menos em procurar a razão lógica das coisas, as coisas coabitam connosco, acredito sim na 5ª dimensão, uma dimensão paralela à nossa que só momentaneamente a conseguimos ver. Nesta perspectiva encaixo o que não encontrou explicação. E é o caso da meia desaparecida.
Tenho umas mega meias pretas, mega porque me chegam até aos joelhos, ideais para andar na moda, isto é, enrolo as calças à perna e aprisiono-as com as tais meias maravilha, assim enfio as botas de cano alto que por ausência de fecho lateral dificultam o seu uso, logo as meias são imprescindíveis ao manuseamento da bota versus calças. Feito porca uso-as pelo menos dois dias seguidos, porque são únicas para este efeito e graças a deus não suo dos pés logo não cheiro mal. Assim ontem ao descalçar as botinhas e as meias, enfiei as ditas no cano respectivo e fui para a deita. Hoje no momento de as voltar a calçar, peguei nas botinhas, sentei na camita, saquei as meias dos canos, coloquei-as em cima da cama e calcei a primeira bota depois do ritual calça/meia. Vou para a segunda e... merda, onde está a meia???
Até a esta hora não apareceu, acreditem, não saí mais do quarto depois de as descalçar, já virei o quarto de pernas para o ar, tirei lençóis, vi debaixo da cama e nada, em lado nenhum a vi, desisti! Estou mesmo danada, tenho vestido uma meia até ao joelho e outra até ao tornozelo que além de não agarrar as calças ficam de baixo do pé quando ando! Bolas, mas que merda! Onde vai aparecer a cabrona da meia?


sábado, 7 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Beijo de 1930

Grande Marlene!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

É uma lasca que tira lascas!

Sobe a rua, cheirosamente bela, mais que ontem ofusca quem ousa contempla-la, majestosa, lábios serrados, encena altiva uma mulher seguramente bravia. Sobe a rua, entoam-lhe os saltos altos tentadores das almas macho… e eles tombam, desejosos de gozo sério, entesa-os, enrola-os numa teia pestilenta em puro desapego.
Bate a porta, desce a rua, arroja os cabelos sedosos de volúpia às costas, cospe o sexo, limpa os lábios, passa o sangue batom. Descartou anseios e promessas, desce a rua briosa, consumo breve, vitorioso de vazio sereno, calma, calma, calma…
Abre a porta, sobe a rua.

À minha Light.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Belas

Para a minha querida LuCI,
Quero-te BOA!

domingo, 1 de novembro de 2009

a todos os Santos,

"Quem tem sempre diante dos olhos um fim, faz com que todas as coisas o ajudem."
F. Barret Browning