domingo, 19 de julho de 2009

O Disparate a Asneira e o Ridículo!

Certeira sou, empreendo com ou sem consciência, promessas ingénuas e estúpidas à minha inteligência emocional.
Meto dó quando recrio asneiras que acabam primordialmente em tremendos disparates! Gosto de acreditar que viver o segundo “é que está a dar” é que vale a pena, mas acabo por apresentar a virtude de não potenciar tal capacidade. Constantemente projecto momentos utópicos querendo-os como inesquecíveis, para poder recordá-los num futuro longínquo, disparate! Sendo crente dos segundos dos minutos da vida para quê manufacturá-los? Asneira da grossa, pior quando afinco-me e levo-os até ao fim, disparate! Que bonita eu, a conscienciar… ridículo!
O momento o segundo, este agora em que estou deitada no meu pareo de praia e em frente observo dois rabos enfiados em biquínis perfeitos, infelizmente os rabos nem por isso o são, ainda mais quando uma delas tem um rabo-de-cavalo enfeitado com um molho de flores de plástico, um pavor… do lado direito um casal de pele rosada e exageradamente magros quase a roçar à anorexia, da vertente esquerda acabou de chegar uma família, certamente completa, entre mães, pais, filhos, tios e madrinhas e já sentados em cadeiras manobráveis o casal progenitor da prole que ofega da caminhada pela areia escaldante. Mas lá ao fundo nas margens das dunas, está uma vela junto a um casal frick, giro ele, moreno de cabelo à militar e uns óculos estilo “Top Gun”, recordo-me dos meus anos 90, quando aí sim os meus segundos os meus minutos de fantasia não tinham espaço num relógio de tamanhas realidades!

2 comentários:

Shutter disse...

Tenho para mim, que não deves nada, meter dó!
(ok é um segredo...)

ahahaha

p.s.- Gosto da ilustração do Dom Quixote!

"Picos" disse...

Ai é??? Segredos???
Gosto de agradáveis surpresas agora inesperados segredos... Hummmmmmm...
Ilustrações também têm tudo a ver comigo!
Xis