lembrar é quando nos vem à memória algo, pensar é um factor condicionado a uma causa.
Ontem foi assim…
da minha janela, a hora Coca-Cola, só para mim!
Hoje é assim,
da minha janela, a hora Coca-Cola, só para mim!
Hoje é assim,
todos os dias à mesma hora, à hora do lanche, com as mãos sobre o teclado, dou conta que o meu corpo corresponde a um sinal automatizado, fazendo com que o pescoço me rode na direcção da janela e vislumbre a imagem de um ritual banal que não despertaria interesse a ninguém. Mas a mim sim!
À porta daquela oficina lancha-se uma sande de qualquer coisa, acompanhada por uma mini! Da janela observo que tem cara de miúdo, olhinhos pequenos, sorriso inocente e sincero e o cabelo raso desenha o contorno da cabeleira que a separa da testa. Ligeiras rugas, corpinho seco e a pele morena. E eu, sempre me lembra o ver. Esse homem que vos falo está ali, no mesmo sítio de sempre, à mesma hora de sempre, a comer a sua sandes de qualquer coisa, com a ajuda da sua mini! Todos os santos dias, menos ao fim-de-semana e hoje é sábado, não está lá, mas as minhas mãos sobre o teclado pararam, o meu pescoço virou, regalei os olhos lá para fora, e viso o portão cinzento da oficina que ostenta o sinal de proibição a parar. E ele, hoje não está encostado à ombreira de pedra que contorna o portão. É mecânico da oficina, vivo num andar com vista para a garagem. E ele já abriu o motor do meu carro! Terá a minha idade e uma voz sensual, mas depois à hora do costume, vem comer a sande de sempre e beber a mini do costume à porta da garagem, à porta do trabalho… a anilha no dedo, do tamanho de uma nave, brilha quando levada à boca a mini, penso… quem aguenta vê-lo a comer sandes e a beber minis? Comer sandes em segundos, e em menos que isso o rosto bonito é vandalizado por uma sande, tomando a forma de balão, não mastiga, engole com a ajuda da mini! Agora ri, graceja com o colega, e com a língua lava os dentes da boca toda e com a ajuda do dedo mendinho desencaracola um pedaço de pão das ranhuras dos molares… e assim se perde um homem bonito, é certo que é genuíno, é a minha hora Coca-Cola vestida a rigor. De fato cagado a óleo, fica-lhe bem as manchas, bem mais que as migalhas de carcaça armazenadas entre a gola do fato e a t´shirt que imagino eu com publicidade da Tudor ou Ford, ... já foi para dentro, comeu o lanche no curto tempo do costume.
À porta daquela oficina lancha-se uma sande de qualquer coisa, acompanhada por uma mini! Da janela observo que tem cara de miúdo, olhinhos pequenos, sorriso inocente e sincero e o cabelo raso desenha o contorno da cabeleira que a separa da testa. Ligeiras rugas, corpinho seco e a pele morena. E eu, sempre me lembra o ver. Esse homem que vos falo está ali, no mesmo sítio de sempre, à mesma hora de sempre, a comer a sua sandes de qualquer coisa, com a ajuda da sua mini! Todos os santos dias, menos ao fim-de-semana e hoje é sábado, não está lá, mas as minhas mãos sobre o teclado pararam, o meu pescoço virou, regalei os olhos lá para fora, e viso o portão cinzento da oficina que ostenta o sinal de proibição a parar. E ele, hoje não está encostado à ombreira de pedra que contorna o portão. É mecânico da oficina, vivo num andar com vista para a garagem. E ele já abriu o motor do meu carro! Terá a minha idade e uma voz sensual, mas depois à hora do costume, vem comer a sande de sempre e beber a mini do costume à porta da garagem, à porta do trabalho… a anilha no dedo, do tamanho de uma nave, brilha quando levada à boca a mini, penso… quem aguenta vê-lo a comer sandes e a beber minis? Comer sandes em segundos, e em menos que isso o rosto bonito é vandalizado por uma sande, tomando a forma de balão, não mastiga, engole com a ajuda da mini! Agora ri, graceja com o colega, e com a língua lava os dentes da boca toda e com a ajuda do dedo mendinho desencaracola um pedaço de pão das ranhuras dos molares… e assim se perde um homem bonito, é certo que é genuíno, é a minha hora Coca-Cola vestida a rigor. De fato cagado a óleo, fica-lhe bem as manchas, bem mais que as migalhas de carcaça armazenadas entre a gola do fato e a t´shirt que imagino eu com publicidade da Tudor ou Ford, ... já foi para dentro, comeu o lanche no curto tempo do costume.
5 comentários:
irra o homem da oficina??? nunca lá vi ninguem assim...ok ok depois diz lá quem é o grosso do fato de macaco cagádo :)
pois deve ser daqueles q anda bem sujinho por baixo... só uma keka com mola no nariz... para ser bem realista (e não grosseiro)... e depois da dita cuja, aí vai uma mini e é melhor n conversar... Pk n é pessoa de conversetas...N tem tempo...COME depressa!
Mas o post é giro... Imagino-te aí em casinhas a imaginar coisas destas... a ver se passa um cágado para escrevres uma historinha!
Meus queridos keep boppin e Gaugamela, o homem em questão o que tem de melhor é ser quem é, assim bonitinho e "grosso", mas dá-se mal é com carcaças!
Quanto ao cagado e ao cágado, qualquer coisa para eu blogar já é muito bom, pois dá um "enter" na minha alma.
beijos aos meus queridos.
feldrix já estou a imaginar o grosso tudo cagádo com uma mini na mao esquerda e uma nalga na outra mao e já agora com um pápo-seco nos queixos e isto tudo á porta da garagem!!!
Querida Keep eu vejo isso tudo...só não vejo as nalgas de ninguém já faz algum tempo!
baci...baci
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