Estas duas histórias que tão bem conhecemos da nossa infância, podem não ser mais do que duas simples ambições do ser humano enquanto personagens de um mundo frenético mas bem real – por vezes somos bruxos, para o bem e para o mal, mas isso é o que define o carácter de cada um – falta-nos o dispositivo, a «bola de cristal». Já temos algo que se assemelha, grandes avanços no sentido de que podemos “controlar” uma série de coisas, entre nós e os que nos são mais próximos e nos acompanham diariamente na vida. Estou a falar dos mais eficazes até à data, os tão obstinados e indispensáveis (infelizmente) TELEMÓVEIS, piores os chamados de última geração, estes que já dão para fazer quase tudo, imaginem até para, ao contrário do que se pensa, aproximar as pessoas, cometer o antónimo, o separar as pessoas que nos são mais queridas!
É um paradigma de erros! O que ouvimos, e mais ainda o que lemos através daquele plástico de cristal, na troca de mensagens entre os seus magníficos aparelhos, as pessoas confundem-se, existindo sempre uma série de variantes possíveis de interpretação, alterando as mentes mais melindradas; fragilizadas, podendo leva-las a cometer as maiores loucuras, desde o suicídio ao enlace de um crime. Cometem-se erros alimentados por equívocos do que se julga decifrar daquele pequeno rectângulo, que nada, nem em forma, nem em função se parece à bola de cristal, logo elas não existirem! …Feliz ou infelizmente, porque se com os telemóveis condicionados na variante, imaginem possuirmos uma verdadeira Bola de Cristal!
Bola de cristal = ficção; um objecto em forma de esfera cintilante, que translúcida a vidinha de cada um e de cada qual num filminho - tipo super 8 – sobre uma obra assustadoramente real desumana e cruel.
Quanto ao espelho… eu resumo;
- Obrigada, já não te aguentamos!
- De nada!
Espelho meu, explica lá tu e não eu!
Mais um desejo oculto das nossas tão preciosas mentes, um espelho revelador, sabichão e condutor do nosso ser enquanto rosto que se espelha de dúvidas. Muitas vezes para essas dúvidas até já temos as nossas próprias respostas, portanto respostas já sabidas! Pois é, olhamos no espelho e até já vimos muitas coisas e sabemos muitas coisas, mas facilmente escondemos esse nosso saber!
Nos dias de hoje podemos equiparar ao nosso tão esclarecedor Google! Acreditamos em quase todas as respostas e soluções - um espelho das sociedades de hoje – hoje já pouco nos questionamos, mas sim, ignorantemente perguntamos tudo à velocidade de um click à velocidade do mais fácil do… “quero lá saber!”.
Damo-nos satisfeitos pelas respostas vulgarmente mais especulativas e ridículas!
2 comentários:
ca granda testamento :P é assim que se escreve quando se tem picos? tambem quero ter picos antes dos testes de história! :P
TUDO SE ARRANJA... ATÉ UM PIKINHO DOS MEUS PARA TI!
Bem-vinda ao meu T0, com só uma porta e uma só janela, mas com muitoooo espaço interior... também tu cabes nele.
Obrigada Melancia!
BEIJO
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