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Epá! Essa não!
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Aos MEUS nervos…
O dia era estranho… no meio das reuniões de trabalho tive quebras de atenção e fiz o balanço do ano, não do ano lectivo mas sim por seis meses já evaporados, mais de 180 dias passados, liguei-me às lembranças dos afectos recebidos desses dias confusos, enublados, estritamente pardacentos, onde se perdera inúmeras elucidações do que se cessara. Não sinto conseguir explicar o furto que apalpo em mim, roubaram-me sentido, afecto, carinho, ternura, sexo, mais que tudo amizade ou amor platónico, já sei lá… permaneço contente quando a vejo, quando a ouço, mas entristece-me não a perceber, viverei eu numa bolha? Vejo, oiço, sinto, mas não me sentem a mim, não me vêm, não me escutam. Dentro da minha bolha também não há ar condicionado! Ora bolas para a bolha que me sufoca! …que me enubla…
O que tenho de melhor é o sorriso, é o acreditar que depois do furto instalar-se-á uma calma confiante, sem aparências enganadoras, isso não! Cagadelas? Mais NÃO! Abro um sorriso visceralmente de amor denso à vida, às minhas 37 primaveras já em palanque, lançar-me-ei de corpo de alma aberta ao primeiro muro, com a confiança que o meu físico transpô-lo-á e ser-me-á devolvida as réplicas do que foi um dia baço e desordenado, retribuirei na mesma dose, nem mais nem menos, quero o todo igual, dois seres na fala na mesma linguagem, uma única mão, um único abraço, um único afago, um único beijo, um único e partilhado nervo num lugar-comum, o tal LUGAR.
- Fico bem em pé! Saberei esperar…
É um mal geral, é pois, é a actual sociedade onde vivemos, que medo!!! Temos de saber esperar!
O dia era estranho… no meio das reuniões de trabalho tive quebras de atenção e fiz o balanço do ano, não do ano lectivo mas sim por seis meses já evaporados, mais de 180 dias passados, liguei-me às lembranças dos afectos recebidos desses dias confusos, enublados, estritamente pardacentos, onde se perdera inúmeras elucidações do que se cessara. Não sinto conseguir explicar o furto que apalpo em mim, roubaram-me sentido, afecto, carinho, ternura, sexo, mais que tudo amizade ou amor platónico, já sei lá… permaneço contente quando a vejo, quando a ouço, mas entristece-me não a perceber, viverei eu numa bolha? Vejo, oiço, sinto, mas não me sentem a mim, não me vêm, não me escutam. Dentro da minha bolha também não há ar condicionado! Ora bolas para a bolha que me sufoca! …que me enubla…
O que tenho de melhor é o sorriso, é o acreditar que depois do furto instalar-se-á uma calma confiante, sem aparências enganadoras, isso não! Cagadelas? Mais NÃO! Abro um sorriso visceralmente de amor denso à vida, às minhas 37 primaveras já em palanque, lançar-me-ei de corpo de alma aberta ao primeiro muro, com a confiança que o meu físico transpô-lo-á e ser-me-á devolvida as réplicas do que foi um dia baço e desordenado, retribuirei na mesma dose, nem mais nem menos, quero o todo igual, dois seres na fala na mesma linguagem, uma única mão, um único abraço, um único afago, um único beijo, um único e partilhado nervo num lugar-comum, o tal LUGAR.
- Fico bem em pé! Saberei esperar…
É um mal geral, é pois, é a actual sociedade onde vivemos, que medo!!! Temos de saber esperar!
2 comentários:
Olá piquinhos. Gosto de ti, pá, mas de quando em vez escreves umas merdices sibilinas q me preocupam.
E depois metes aquela cena na boca do cão (cadela?) com 1 brinco na orelha e esqueces-te do esforço q a sociedade protectora dos animais faz para elevar a categoria dos bichos e compensá-los das humilhações q sofrem às mãos do 'homo erectus'.
De resto és linda.
E se puderes e eu o merecer 'just give me a straight answer'. Esquece lá os trocadilhos em zig-zag. Tambem me podes mandar à merda.
Beijinhos
Olá Anónimo,
Não tenho uma resposta pronta para ti, cada um sabe de si! No entanto posso dizer-te que os meus ziguezagues enigmáticos, incompreensíveis, ininteligíveis e misteriosos, não são de todo preocupantes! Preocupante é se eu não zigueziar neles.
Quanto ao cão, cadela, whatever… sou sempre a favor dos bichos! quanto os animais continuo a não percebe-los!
Por fim, não mando à merda quem não conheço, tenho por hábito, (mau costume) gesticular com a mão o símbolo que o bicho tem na boca, ou abrir a janela do carro e gritar bem alto “vai à merda” a quem me lixa no meio do trânsito, embora também não os conheça, mas dá-me gozo, de forma virtual, não!
Assim sendo, desejo-te um excelente fim-de-semana, obrigada por gostares (DE MIM?!!??), do que escrevo, e volta sempre.
xi-coração.
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