A hora de almoço chega, como todas as sexta mais cedo, mas esta ofereceu-me o passado, porque quando esquecemos o passado o passado lembra-se de nós (li isto algures, não sei se assim à letra). Os amigos. Os pródigos amigos voltam sempre à casa que conhecem. O telefone toca a voz inconfundível do primeiro amigo do mundo laboral lança um ultimado “Anda, despacha-te, vem almoçar aqui a minha casa!” Bom, nem dava licença a uma nega.
Revi o meu primeiro “chefe”, passou uns bons anos desde a última vez que nos tínhamos visto, quando levamos o nosso amigo (que cozinha para nós umas alheiras, uma morcela de arroz, abre uma garrafa de vinho e uma caixa de ferrero), a casar. Foi uma tarde que se prolongou pela noite e madrugada, há fins-de-semana assim, deliciosamente inesperados e apaixonantes.
Apesar de te conhecer há mais de uma década, gostei muito de finalmente te conhecer Mercedes. Tu Quica, para um cota de abdominais no sítio (segundo o Trigo, que afirma e reafirma com orgulho, penso que ele quer chegar igual à tua idade … é só o que eu penso…), caminhas um pouco para rezingão. E finalmente “meu” Trigo, os anos passam por nós e nunca nos cansamos de falar para nos ouvirmos!
Amigos, Adorei e Adoro-vos.
Um beijo especial para quem cresceu rápido, o Miguel e o “ganhador” de concursos André.
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