Cairão,
Sem razão lágrimas molhadas, avistam um chover
como quando chove à séria, e do chão seco de fim de verão sairá o bafo quente
da humidade presa.
Cairão,
Esculpem o seu Eros a paixão, um ser tão gigante e sossegado num abraço apertado, debruado e magoado e que é forte e confessado, pintado a negras nódoas escavadas.
Esculpem o seu Eros a paixão, um ser tão gigante e sossegado num abraço apertado, debruado e magoado e que é forte e confessado, pintado a negras nódoas escavadas.
Cairão,
Loucos num colchão, sobre um qualquer tecto ou
não, embaraçam o que já não vive de ilusão, engolem a solidão.
Cairão,
Libertos dos “ss” dos “ses” e de todos os “talvez
não” e se amam sem acto abstracto sobre uma tal razão.
Cairão,
Cultivaram sabores desejados, cheiros emanados e
todos sonhos visionados, anseiam ver crescer garbosas folhas, flores e frutos
que depois...
Cairão.
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