...A minha intuição não tem tanta magnitude como já acreditei ter, e que por vezes os outros, os que igualmente são sensíveis, imaginam que tenho. Não sei bem se gostaria que assim fosse, pois provavelmente se tivesse essa grandeza em intuição, não teriam sido suficientes as quedas no fundo, as que foram merecidas até agora, para depois… puder aprender tanto no salto, no salto que nos eleva, nos torna maiores e mais sabedores, o salto que nos ensina a chorar, como quando escrevo, como o agora…
Hoje controlo (ou tento), os meus intuitivos instintos, estes que são sempre bem recheados de uma boa camada de doce sentimento, controlo, porque me fizeram ver numa das quedas, que não sou a “senhora verdade”. A supremacia que julgamos ter quando na adolescência desperta em nós os primeiros sentimentos de luxúria e pensamos que nos é inata para o resto da vida, achamos que o nosso narizinho empinado nunca vai baixar, porque somos lindos, somos belos, inteligentes e sabemos tudo!... (texto original da picos, - carta a um amigo)
Nesse dia nasceu-me o MEDO.
"Nenhuma árvore explica os seus frutos, embora goste que lhos comam."Miguel Torga
2 comentários:
Em primeiro lugar, agradecer...
Em segundo lugar, os parabéns por tão maravilhoso título do post.
Em terceiro lugar, solicitar que essa audácia que se nota escondida, apareça rapidamente e em força. Aposto que estou a interpretar bem ;) Repara que até o Torga, com aquele ar rude, escondia a ternura. A ternura não sabe brincar às escondidas. Mas sabe brincar à apanhada. Desejo-te (que sejas) uma feliz apanhada ;)
Em primeiro lugar, agradeço...
Em segundo lugar, os parabéns por me fazeres escrever tal post.
Em terceiro lugar, solicitar para que continuemos!
Quanto à ternura; às escondidas; e à apanhada. Desejo-te melhores interpretações.... ah ah ah apanhei-te... brincadeira, não, agora a sério, quanto a esses termos descritos por ti, gostarei mesmo de divagar sobre elas.
Beijo, obrigada.
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