Foto Hélder Vasconcelos

Desligou o telefone do escritório e os pensamentos voaram-lhe. Como era possível após tantos anos o efeito em si ser o mesmo, aquela mulher mexia com ele estupidamente. Sonhara libar longas tardes de cama com ela.
Não dormia em condições após último vislumbre, recordara-se dela, lembrava com embaraço ter-se tocado até madrugada de domingo ao sabor de sua imagem, de seus bicos acesos, tinha esta figuração desde a época da acne juvenil.
A mão pousada, sobre agora uma barriga saliente de homem de meia-idade, escorregara-lhe ao encontro de um pronuncio aparentado sobre as calças de ganga roçada.
Serrou os olhos e viu-os, lindos de morrer, pequenos, redondos seios de bicos fantasticamente tesos.
6 comentários:
É um dos teus bicos, o que se vê na foto?
Chmack!
para lá da foto há muito mais...
Olá LAzinho, bom ver-te por aqui, aliás ver-te em qq lado é sempre agradável.
Beijo
E poderia-a ter visto milhentas outras vezes que seria aquela imagem que a traria à memória, a ela. Acontece o mesmo com outras pessoas, de que nos lembramos ou sempre na mesma idade, ou por uma situação, por pequenos detalhes, pelo bico dos seios onde, mesmo que a imagem não tivesse face ele saberia que era ela, porque há imagens que não nos saem da cabeça.
mais subtil ainda...e igualmente bom.
Porque há sim imagens que não nos saem da cabeça!!!
Beijo Miguel
Subtil q.b.
Estou espantada que gostes! Tal como tu ficas espantado que eu goste...
beijo querido casanova
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