quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Ao lado do pulmão

quero...

Onde ficaram os anos da inconsciência da incongruência e da impulsividade, os da alforria, os da despreocupação, onde ficaram os anos dos invencíveis heróis e heroínas insuperáveis? Onde? Aos 28 senti-me “concluída”, [no sentido de acabada a obra física], aos 36 amadurecida, arrepia-me a ideia da chegada do número que remata, para não dizer que remenda! Não, não tenho pavor de envelhecer, porque serei certamente mais sabedora, e isso por si só agrada-me, assusta-me sim caducar, prescrever no prazo da consciência dessa previsão. Do dito já não me livro, quando escuto lançado em jeito de feitiço terno da boca de quem me tem afecto; “ Pensas demais, vais acabar uma velha caduca!”, ah, ah, riu e brinco ao ouvir.
Será que vou? Pois, é isso que me assusta, não tanto como o sofrimento na dor, mas quase. Perder a noção do que se é, do que se foi, do que já não se pode vir a ser, mas sim, não mais que a suspeita suposição de trapo.
Não posso ir ao lar de idosos!
As gentes dizem, “velhos são os trapos”. Serão mesmo só os trapos?
QUERIA??? Não, ….pois eu QUERO!!!!!!! Hoje escrevo, amanhã pintarei não quero, nem devo perder a noção do tempo!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Conversas com Deus

O medo é a energia que contrai, fecha, isola, foge, esconde, amealha, faz mal.
O amor é a energia que expande, abre, liberta, fica, revela, partilha, cura.
O medo envolve os nossos corpos com roupagens, o amor permite-nos andar desnudos. O medo pega-se e agarra-se a tudo o que temos, o amor despoja-se de tudo. O medo cerca-nos, o amor enlaça-nos. O medo prende, o amor liberta. O medo infecta, o amor alivia. O medo agride, o amor apazigua. (…)”
O MEDO PARALISA * (Versão picos)

...A minha intuição não tem tanta magnitude como já acreditei ter, e que por vezes os outros, os que igualmente são sensíveis, imaginam que tenho. Não sei bem se gostaria que assim fosse, pois provavelmente se tivesse essa grandeza em intuição, não teriam sido suficientes as quedas no fundo, as que foram merecidas até agora, para depois… puder aprender tanto no salto, no salto que nos eleva, nos torna maiores e mais sabedores, o salto que nos ensina a chorar, como quando escrevo, como o agora…
Hoje controlo (ou tento), os meus intuitivos instintos, estes que são sempre bem recheados de uma boa camada de doce sentimento, controlo, porque me fizeram ver numa das quedas, que não sou a “senhora verdade”. A supremacia que julgamos ter quando na adolescência desperta em nós os primeiros sentimentos de luxúria e pensamos que nos é inata para o resto da vida, achamos que o nosso narizinho empinado nunca vai baixar, porque somos lindos, somos belos, inteligentes e sabemos tudo!... (texto original da picos, - carta a um amigo)

Nesse dia nasceu-me o MEDO.
"Nenhuma árvore explica os seus frutos, embora goste que lhos comam."Miguel Torga
terça-feira, 14 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009

Dia internacional do livro infantil; 02 ABRIL.